Situação tem causado apreensão entre colaboradores e lojistas, além de questionamentos por parte da população, a respeito do futuro do tradicional supermercado
Diante da situação do Supermercados Caetano, que se estende desde outubro de 2024 e que tem causado apreensão entre colaboradores, lojistas, além de questionamentos dos clientes nas redes sociais em razão das prateleiras vazias ou com pequena quantidade de produtos, a reportagem do JTV foi até as unidades da Vila Santana e do Centro em busca de respostas acerca do futuro do tradicional supermercado valinhense.
Como era esperado, não obtivemos nenhuma resposta oficial da diretoria do Caetano a respeito da situação e do futuro do supermercado. E é justamente a falta de informação e de um posicionamento público que tem causado apreensão entre colaboradores e lojistas. De acordo com o gerente da loja da Vila Santana, o encerramento das atividades não passa de um boato, pois, segundo ele, não existe nenhuma decisão ou fato concreto que possa confirmar isso. Também conversamos com lojistas, que confirmaram a falta de informação e transparência.
Na tarde da quarta-feira, 5, uma reunião foi realizada com os lojistas da Vila Santana. De acordo com o que foi apurado pela reportagem, trata-se de uma decisão interna a respeito dos dias e horários de funcionamento do supermercado nos próximos dias, que provavelmente serão reduzidos, de acordo com uma lojista que conversou com o JTV.
O cenário na loja do Centro não é diferente. As prateleiras vazias evidenciam a situação que se agrava com o passar dos dias e os colaborares, praticamente de braços cruzados, parecem aguardar o turno terminar. Em poucos minutos em que a nossa equipe esteve no local, observamos um cliente entrar e sair logo depois, sem comprar nada. Notamos ainda uma grande redução no movimento do comércio local, que também tem sofrido com a situação.
A almoxarife Claudionice Santos, cliente do Caetano, lamenta a situação. “Eu sou cliente, mas … é muito triste, né, lamentavelmente chegou ao estado que está. Conversamos com ela enquanto ela passava na frente da loja do Centro. “Eu pensei em entrar, não entrei porque sei que não vai ter nada do que estou procurando. Não tem nada”.