Assistimos frequentemente, com os mais profundos sentimentos de horror e condenação, de dor e tumulto, manifestações de loucura homicida e ódio sem sentido deflagradas por todos os recantos do nosso planeta.
É preciso que os líderes do mundo todo adotem ações mais enérgicas no combate ao fundamentalismo religioso e político e não iniciem guerras ou façam vistas grossas à violência que se torna cada vez mais banal.
O mundo clama por paz!
É preciso que sejam imprimidas ações efetivas no sentido de combater tais extremismos, para afirmar a cultura da vida e da paz.
Sem adentrar no debate sobre a motivação real de toda essa violência, posiciono-me no sentido de, humildemente, entender que nós devamos mudar nossa postura, tanto interior quanto exterior, contribuindo, cada um por si, para mudar esse estado de coisas.
Devemos ser do nosso destino o nosso próprio arquiteto, com a consciência de que somos nós mesmos que espalhamos o fel, mas também o mel.
Devemos compreender que a presença material não é tudo neste mundo, e bem a podemos dispensar, sem desesperos.
Devemos entender que as paixões encerradas dentro de nós mesmos constituem a pior das prisões, e delas devemos nos libertar, contribuindo assim para que o mundo seja um lugar melhor e mais fraterno.
Devemos ter presente e sempre que os deveres da vida privada — que a solidariedade e a fraternidade nos impõem — são entre todos, simples e suaves, posto que seja mais fácil e melhor amar do que odiar.
Agindo assim, e praticando esse esforço humano conjunto, estaremos dando nossa parcela de colaboração para elevar a humanidade e, em decorrência, cultivando a vida e dando lugar à paz tão desejada por todos!