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Projeto Balão Azul foca no apoio e conscientização do autismo há 8 anos

Gisele Vasques, uma das fundadoras do Projeto Social Balão Azul (@apaabalaoazul), junto com André Vasques, compartilha sua inspiradora jornada de dedicação às famílias que enfrentam o desafio do diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA). Fundado em 2016, o Balão Azul nasceu da experiência pessoal de Gisele, que, ao receber o diagnóstico de seu filho, sentiu a falta de apoio e orientação nesse momento delicado.

“A ideia de fundar o Balão Azul veio de tudo que passamos no diagnóstico do nosso filho e saber que não tinha ninguém para nos ajudar, nos amparar num momento tão difícil que é o diagnóstico. O Balão Azul começou de uma ideia juntamente com a Dra. Rita Longo em 2016, ela nos instruiu e em 2017 fizemos a primeira conscientização no Largo São Sebastião. Existe então há oito anos.”, compartilha Gisele. Desde então, o Balão Azul tem como missão conscientizar e oferecer suporte a famílias que suspeitam ou já tem o diagnóstico de TEA.

Apesar dos desafios enfrentados, como a recente impossibilidade de realizar o evento de rua no Largo São Sebastião devido a problemas de saúde e questões administrativas, o Balão Azul continua sua missão, oferecendo atendimento online e buscando alternativas para alcançar as famílias que necessitam de apoio.

Uma das principais preocupações é a fila de espera para atendimentos multidisciplinares. “O Balão Azul atua junto a alguns vereadores, tentando buscar junto a eles políticas públicas para sanar essa fila”, destaca a fundadora do projeto. Além disso, a iniciativa possui um Projeto Itinerante, que leva conscientização para os bairros, embora esteja temporariamente suspenso devido à falta de recursos financeiros.

“Apenas orientação, encaminhamento necessário para os serviços da rede, busca de leis com o legislativo e conscientização nas ruas”, resume Gisele sobre as atividades do Balão Azul. O projeto também busca apoio político, estabelecendo contato com vereadores e levantando a bandeira dessa causa tão necessária.

A entrevistada ressalta a importância de um olhar contínuo sobre essa questão, não apenas no mês de abril, que é dedicado ao autismo. “Temos que olhar todos os meses com a mesma intensidade de abril, porque quem lida com a dor de tantas famílias lida diariamente”, enfatiza.

Diante dos desafios enfrentados, como a dependência de recursos financeiros e a falta de iniciativa do poder público, o Balão Azul continua sua missão com determinação e esperança, buscando fazer a diferença na vida das famílias afetadas pelo TEA, não apenas em Valinhos, mas também em outras regiões onde sua atuação se faz necessária, como Ubatuba, Caraguatatuba, e Campinas.

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