Proposta será apresentada oficialmente no dia 20 de agosto, durante reunião da Associação dos Empresários de Valinhos (AEVAL)
Mais do que paredes antigas, o casarão da Fazenda São Bento do Cacutá, localizado no Clube de Campo Vale Verde, em Valinhos, guarda quase dois séculos de história. Construído entre 1860 e 1865, o imóvel é um símbolo da arquitetura rural paulista e um testemunho da era de ouro do café. Tombado pelo Condephaat em 2004, o espaço enfrenta hoje os efeitos do tempo: parte da cobertura foi perdida, elementos originais em madeira estão comprometidos e até o jardim projetado por Burle Marx, em 1972, necessita de cuidados urgentes.
Para reverter esse quadro, foi elaborado um amplo projeto de restauro, que prevê desde intervenções emergenciais até a recuperação integral da estrutura, com o objetivo de transformar o casarão em um espaço vivo, com usos culturais e econômicos sustentáveis. O investimento estimado ultrapassa R$ 6 milhões e dependerá da união de esforços entre poder público, empresários e comunidade.
A proposta será apresentada oficialmente no dia 20 de agosto, durante reunião da Associação dos Empresários de Valinhos (AEVAL), que acontece das 8h às 11h no próprio Clube de Campo Vale Verde. A presidente da entidade, Suelen Anne, conduzirá a apresentação, que tem como meta mobilizar empresários e despertar o interesse por parcerias e patrocínios.
“Preservar esse patrimônio é preservar a memória e a identidade da nossa cidade. É criar um espaço vivo, que conte histórias, inspire pessoas e movimente a economia local”, reforça a equipe da Brasil Restauro, responsável pelo projeto técnico.
O encontro promete ser uma oportunidade única para conhecer em detalhes as etapas da restauração e compreender de que forma empresas e empreendedores podem contribuir para manter viva uma das joias históricas de Valinhos.
Se o casarão resistiu por quase 160 anos, com apoio coletivo ele poderá atravessar muitas gerações futuras.
As confirmações de presença devem ser feitas pelo WhatsApp: (19) 98971-6510.