Os municípios da Região Metropolitana de Campinas estão em situação de seca severa. Este é o segundo pior índice para a condição de falta de chuva e umidade do ar, de acordo com o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), que classifica as cidades em quatro categorias de seca: extrema, severa, moderada e fraca. Ainda segundo o órgão, a seca, que se estende pelo país, é reflexo do El Niño e das mudanças climáticas.
Em Valinhos, de acordo com o DAEV, apesar da época de estiagem que a região enfrenta, com longo período de ausência ou pouca chuva, “o índice pluviométrico de julho, acumulado até a última quarta-feira, dia 24, é de 35mm; volume que representa 115,5% dos 30,30mm esperados historicamente para o mês”.
O DAEV reforça que mesmo com as condições climáticas desfavoráveis para a época, “Valinhos está na bandeira verde do Plano Municipal de Enfrentamento à Crise Hídrica, com o nível de reservação das represas municipais em 98,4%”, o que é considerado normal e sem qualquer comprometimento ao abastecimento.
O DAEV também alerta sobre o importante papel da população quando o assunto é a situação hídrica. “Mesmo com o nível dos mananciais dentro da faixa de normalidade, o DAEV ressalta que pequenas ações do dia a dia ajudam na economia de água, como banhos rápidos, de até cinco minutos; desligar o chuveiro enquanto se ensaboa; escovar os dentes com a torneira fechada; reaproveitar a água da máquina de lavar; e não lavar carros e quintais com mangueira”.
De acordo com o Cemaden, órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), ligado ao governo federal, que monitora a estiagem em todo o país, 1.024 cidades do Brasil estão em situação de seca extrema ou severa. O número é quase 23 vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 45 cidades estavam nesses níveis de seca. Ao todo, mais de três mil municípios estão em alguma classificação de seca.