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Saiba os próximos passos da investigação criminal do acidente em Vinhedo

A Polícia Federal e a Polícia Civil de São Paulo abriram investigações criminais paralelas à apuração do Cenipa para determinar eventuais responsabilidades no acidente aéreo que deixou 62 mortos em Vinhedo, na última sexta-feira (9).

Enquanto o Cenipa foca em identificar as causas do acidente para evitar futuras tragédias, as investigações das polícias buscam verificar se houve negligência ou outros crimes que possam ter contribuído para o desastre.

O inquérito da Polícia Federal, sob a responsabilidade da delegada Estela Beraquet Costa, de Campinas, está atualmente concentrado na identificação das vítimas, com apoio do Instituto Médico Legal e peritos da PF. As próximas etapas incluem análises periciais do local e estudo dos destroços da aeronave, em conjunto com o Cenipa, além de depoimentos de funcionários da Voepass.

Paralelamente, a Polícia Civil, conduzida pela delegada Denise Margarido, de Vinhedo, também segue com suas investigações. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que as diligências estão em andamento.

Nesta terça-feira (13), a Polícia Científica realizou uma nova varredura no local do acidente após encontrar “remanescente humano” entre os destroços. O Cenipa, que havia finalizado sua ação inicial na segunda-feira (12), precisou interromper a remoção dos destroços devido às novas descobertas.

O CEO da Voepass Linhas Aéreas, Eduardo Busch, afirmou em entrevista coletiva que os pilotos eram experientes e que todos os sistemas da aeronave estavam operacionais no momento da decolagem. A companhia aérea também declarou que está prestando assistência às famílias das vítimas e colaborando com as investigações.

Em resumo

Segundo a PF, as próximas etapas da investigação incluem:

Laudos periciais a partir do exame de local de crime (com base na perícia feita pelo Núcleo Técnico Científico de Campinas e Instituto Nacional de Criminalística de Brasília em Vinhedo);

Acompanhamento do estudo técnico dos destroços da aeronave (feito pelo Cenipa, com quem a PF compartilha informações);

Depoimentos de representantes e funcionários da Voepass.

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