Conheça as regiões com maior índice de contaminação
A febre maculosa é uma doença de gravidade variável, dependendo da pessoa afetada, e não é transmitida de pessoa para pessoa. É adquirida principalmente através da picada do carrapato-estrela, portador da bactéria Rickettsia.
Existem dois perfis ecoepidemiológicos de bactérias no país. São eles: Rickettsia rickettsii, que causa a FMB (Febre Maculosa Brasileira), considerada grave. Rickettsia parkeri, que provoca quadros clínicos menos graves.
Nos últimos 10 anos, foram confirmados 2.157 casos de febre maculosa no Brasil, resultando em 753 mortes entre 2012 e 2022.
A maioria dos óbitos ocorreu no estado de São Paulo, com 467 mortes. Minas Gerais registrou 109 mortes, seguido pelo Rio de Janeiro com 60 mortes e Espírito Santo com 37 mortes. A região Norte do Brasil não teve registros de óbitos, enquanto o Nordeste e o Centro-Oeste tiveram uma morte cada. Na região Sul, foram registradas 3 mortes.
Caso algum sintoma da doença seja identificado, é recomendado que procure um médico imediatamente para que se inicie o tratamento adequado, e deve-se evitar o contato com o carrapato-estrela e outros possíveis portadores.
Os sintomas são:
Febre
Dor de cabeça intensa
Náuseas e vômitos
Diarreia e dor abdominal
Dor muscular constante
Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés
Gangrena nos dedos e orelhas
Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando paragem respiratória