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SAÚDE PRETENDE FECHAR COMPRA DE VACINAS CONTRA O VÍRUS MONKEYPOX NESTA TERÇA (23)

A prioridade de vacinação será de profissionais de saúde que têm contato direto com o vírus e não há expectativa da aplicação no público geral

O Ministério da Saúde prepara a contratação de doses da vacina contra o vírus Monkeypox. A prioridade de vacinação será de profissionais de saúde que têm contato direto com o vírus e não há expectativa da aplicação no público geral. A compra já havia sido anunciada, mas a aquisição ainda não foi firmada devido à carência de produtos no mercado internacional.

A expectativa do órgão é de finalizar as os acordos para aquisição de 50 mil unidades por intermédio do fundo rotatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), até esta terça-feira (23/8).

De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, as doses atenderão 25 mil pessoas, tendo em vista que a aplicação funciona em duas doses. As unidades são produzidas pelo laboratório dinamarquês Bavarian Nordic.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira (22/8), durante lançamento da Campanha Nacional de Prevenção á Varíola dos Macacos. Esta ação será veiculada em TV, rádio, mídia exterior, locais de grande circulação de pessoas, páginas, portais da internet e redes sociais com informações oficiais sobre a doença, de forma didática, simples e direta.

De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é necessário que haja um contrato do Ministério com a Opas, para que a previsão de entrega dessas vacinas ocorra. “A previsão era de que se entregasse no fim do mês de agosto. Seriam duas remessas, são três agora. Há uma carência desse insumo a nível mundial”, informou Queiroga.

Além das vacinas, o Ministério da Saúde solicitou à Opas a compra de 10 doses do antiviral tecovirimat para tratamentos imediatos, e mais 50 unidades para casos graves. Além disso, o órgão negocia o transporte de mais 12 unidades doadas pelo laboratório produtor, e a compra de mais 504 doses.
“São compradas via Opas porque não há no Brasil nenhum representante do laboratório que produz as vacinas. Em relação ao antiviral, é o mesmo caso”, explicou o ministro.

Fonte: Metrópoles

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