O segundo dia do julgamento de Daniel Alves encerrou-se no Tribunal da Catalunha, com 18 testemunhas prestando depoimento. Entre eles, quatro amigos do jogador, incluindo Bruno Brasil, o chef de cozinha presente na boate Sutton no dia do suposto crime. Policiais e funcionários da discoteca também foram ouvidos.
Na terça-feira (6), os amigos de Alves, incluindo Thiago Slovinski e Ulisses Neto, destacaram que o jogador ingeriu diversas garrafas de vinho e uísque. Bruno Brasil, que inicialmente mencionou que Alves teria consumido apenas “meia taça de champanhe”, alterou sua versão, indicando um consumo significativamente maior de álcool.
O depoimento de Joana Sanz, esposa de Daniel Alves, foi breve, relatando que o marido chegou em casa “muito bêbado, cheirando a álcool”, e não mencionou nada sobre estar com outra mulher. O depoimento não foi transmitido à imprensa devido a uma queda de sinal na sala de audiência.
Posteriormente, 12 policiais detalharam o estado da denunciante, destacando sua incapacidade inicial de falar, nervosismo e angústia. Funcionários da boate Sutton reforçaram o relato da mulher, afirmando que ela entrou voluntariamente no banheiro, mas depois quis sair e não conseguiu.
Daniel Alves está programado para depor hoje (7), após todas as testemunhas. A defesa solicitou que ele seja o último a prestar depoimento, e deve afirmar que estava embriagado e não se lembra do que aconteceu. O julgamento, marcado por versões conflitantes, aguarda desdobramentos.