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Selic atinge mínima em novo corte do Copom: 11,75% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu reduzir a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano, após quatro cortes consecutivos. A decisão foi unânime e atendeu às expectativas do mercado financeiro. A taxa está no menor patamar desde maio do ano passado, refletindo a preocupação com a inflação.

Imagem: Banco Central do Brasil

O ciclo de aperto monetário, iniciado em março de 2021, quando a taxa estava em 2%, resultou em 12 elevações consecutivas. Durante sete meses, de agosto do ano passado a agosto deste ano, a Selic foi mantida em 13,75% ao ano. O atual cenário busca estímulo econômico em meio a um ambiente de contração provocado pela pandemia de covid-19.

O Copom reconhece a necessidade de um equilíbrio entre a retomada econômica e o controle inflacionário. Após uma baixa na inflação no primeiro semestre, o indicador voltou a subir, mas está dentro das expectativas. A inflação acumulada em 12 meses está em 4,68%, abaixo da meta de 4,75% para este ano.

O mercado, mais otimista, projeta um IPCA de 4,51%, segundo o boletim Focus. A redução da Selic busca fomentar o crédito e impulsionar a economia, contribuindo para o crescimento projetado em 2,9%. Contudo, a medida também eleva o desafio no controle inflacionário.

A taxa Selic, fundamental para o Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), influencia as negociações de títulos públicos e serve como referência para outras taxas de juros. O corte visa equilibrar os estímulos à produção e ao consumo, enquanto se busca manter a inflação sob controle.

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