

O mês de dezembro reserva um espetáculo especial para os amantes da astronomia. A última superlua de 2025 ocorre nesta quinta-feira, 4 de dezembro, e promete ser o principal destaque do céu neste fim de ano. O fenômeno acontece quando a Lua cheia coincide com o perigeu — momento em que o satélite natural está mais próximo da Terra — fazendo com que pareça maior e mais brilhante do que o normal.
Visível de qualquer lugar do planeta, a superlua deve impressionar ainda mais observadores situados em regiões abaixo da constelação de Touro, onde a visualização tende a ser mais favorecida. O fenômeno poderá ser observado logo após o nascer da Lua, e especialistas recomendam buscar locais abertos e com pouca interferência luminosa para uma experiência mais marcante.
Mas a superlua não será o único evento astronômico de dezembro. O mês também traz duas tradicionais chuvas de meteoros. A primeira delas, as Pupidas-Velidas, poderá ser vista no Hemisfério Sul no dia 7, a partir das 21h (horário de Brasília). Já a chuva Geminidas, uma das mais intensas do ano, terá seu pico entre os dias 13 e 14 de dezembro, com melhor observação em locais de céu limpo e longe da poluição luminosa.
O calendário astronômico do mês segue com duas conjunções celestes. No dia 7, Lua e Júpiter dividirão o mesmo campo de visão. Três dias depois, em 10 de dezembro, será a vez de Lua e Regulus, estrela mais brilhante da constelação de Leão.
Encerrando o período, o dia 21 marca o solstício: verão no Hemisfério Sul, quando os dias ficam mais longos, e inverno no Hemisfério Norte, com noites prolongadas. Um mês cheio de atrações para quem gosta de olhar para o céu — e a superlua abre essa temporada luminosa com brilho especial.