Polícia Civil, que investiga o caso, informou que o homem apresentou documentos falsos e havia resetado dois celulares que estavam com ele
Um homem foi detido nesta terça-feira (10) em Valinhos por suspeita de participar de um ataque a carro-forte ocorrido na Rodovia Cândido Portinari (SP-334), entre Batatais e Restinga, na noite da última segunda-feira (9). Ele foi encontrado após buscar atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, apresentando um ferimento no pé que levantou suspeitas.
O alerta foi dado por um médico da UPA, que acionou a Polícia Militar ao constatar que o ferimento parecia ter sido causado por munição de fuzil, o que coincidiu com o ataque ao carro-forte. Questionado pelos policiais, o suspeito alegou que o ferimento ocorreu após cair sobre um vergalhão enquanto trabalhava em uma obra, mas a história não convenceu as autoridades.
A Polícia Civil, que investiga o caso, informou que o homem apresentou documentos falsos e havia resetado dois celulares que estavam com ele. Além disso, as investigações revelaram que não havia nenhuma obra no endereço fornecido pelo suspeito e que ele chegou à UPA de Valinhos de maneira diferente do que declarou às autoridades.
O homem foi internado na Santa Casa de Valinhos, onde permanece sob custódia policial. Os dois celulares foram apreendidos para análise, e a investigação segue em curso.
A tentativa de assalto ao carro-forte da empresa Protege, especializada em logística de valores, foi marcada por uma ação de grande porte, envolvendo ao menos 16 criminosos armados com fuzis e explosivos. O ataque, descrito como “cinematográfico” pelas autoridades, ocorreu na noite de segunda-feira (9) e teve como alvo um veículo blindado da empresa.
Apesar da violência empregada, os criminosos não conseguiram levar o dinheiro, pois as cédulas acabaram incendiadas durante a tentativa de abrir o cofre. O ataque resultou em uma perseguição policial por três rodovias da região, com troca de tiros que deixou cinco feridos, incluindo três funcionários da Protege, um policial do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), e um trabalhador que passava pela área no momento do crime. A Polícia segue investigando o caso em busca de outros envolvidos na ação.