Universidade aprova novos cursos de Direito, Fisioterapia, História e Inglês; expansão será gradual e com planejamento estratégico


Foto: Divulgação/Unicamp
A Unicamp deu um passo importante rumo à ampliação da sua oferta de cursos de graduação. O Conselho Universitário (Consu) aprovou, nesta terça-feira (9), a criação de quatro novos cursos de graduação: Direito (50 vagas), Fisioterapia (40 vagas), Licenciatura em História (52 vagas, no período noturno) e Licenciatura em Inglês (30 vagas).
A medida marca o início de uma expansão gradual da graduação na universidade, alinhada aos princípios de inclusão, internacionalização e responsabilidade orçamentária.
Expansão com responsabilidade e foco estratégico
Com cerca de 20,5 mil estudantes atualmente distribuídos em 65 cursos de graduação, além das 120 vagas do Profis — voltadas a alunos de escolas públicas de Campinas — a Unicamp passa a contar com 69 cursos de graduação.
Mesmo com a ampliação, a universidade ainda mantém o menor número de graduações entre as três estaduais paulistas: a USP oferece 183 cursos, e a Unesp, 136. Em termos de vagas anuais, a diferença também é expressiva: são 3.340 na Unicamp, contra 11.147 na USP e 7.680 na Unesp.
Redução do plano inicial e critérios de viabilidade
O plano original previa a criação de 13 novos cursos, mas foi ajustado devido a limitações de infraestrutura e orçamento. A proposta só avançou após a confirmação da estabilidade financeira da instituição e a autorização para novos cargos, fatores ausentes no início da atual gestão e durante o período mais crítico da pandemia.
Inclusão e internacionalização no centro das decisões
A criação do curso noturno de História responde a uma demanda histórica da comunidade acadêmica por mais inclusão no ensino superior. Já a licenciatura em Inglês é vista como estratégica para fortalecer a internacionalização da Unicamp, alinhando a formação docente às demandas de um mundo cada vez mais globalizado.
A implementação dos novos cursos ainda passará por avaliação de diversas comissões internas, como as de Graduação, Orçamento e Patrimônio, Ensino e Administração, antes de retornar ao Consu para aprovação final.
“A expansão será feita com cautela, respeitando os limites financeiros e estruturais da instituição”, destaca a Reitoria da Unicamp.