Pacientes perderam a paciência e reportagem do JTV foi chamada no local para constatar problema que se arrasta sem solução
Segunda-feira, UPA – Unidade de Pronto Atendimento lotada em Valinhos. Nenhuma novidade. Pronto atendimento é só no nome mesmo, pois no último dia 23, a reportagem do Jornal Terceira Visão foi solicitada no local para constatar, mais uma vez, um problema que já virou rotina: a unidade lotada por conta de demora nos atendimentos.
A reportagem do JTV foi à UPA e, de fato, a sala de espera estava lotada. Mais uma dúzia de pacientes aguardavam do lado de fora. Eduardo Favero contou que chegou à unidade meio-dia, acompanhando sua esposa, e ela só foi atendida pouco antes das 15h30.
Estatuto descumprido?
Nem idosos escapam de esperar. É o caso de Antônio César, de 62 anos, que aguardava do lado de fora da UPA. “Estou com arritmia cardíaca decorrente da Covid e faz horas que estou esperando chamarem”, lamentou. É assegurado, pelo Estatuto do Idoso, o atendimento preferencial a pessoas com 60 anos ou mais.
A Prefeitura foi questionada pela redação do JTV a respeito do motivo pela demora relatada no procedimento médico na UPA. Em nota a assessoria respondeu: “A Secretaria de Saúde de Valinhos informa que na presente data (23) houve um aumento na demanda de pacientes na UPA, como vem ocorrendo com frequência às segundas-feiras, mas ressalta que nenhum paciente deixou de ser atendido. De acordo com dados fornecidos pela Secretaria da Saúde, das 8h às 11h foram realizados 156 atendimentos e das 12h até o momento foram atendidas 129 pessoas. 236 pacientes foram atendidos somente no setor da clínica médica. Já a emergência, atendeu 14 e a ortopedia 27”.
O problema é conhecido por todos em Valinhos, do Executivo ao Legislativo e principalmente da população. A questão é debatida, porém, até o momento, efetivamente permanece como os pacientes. Aguardando.