Valinhos inicia campanha contra gripe aviária em granjas do município

A Prefeitura de Valinhos, com apoio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, deu início nesta segunda-feira (18) a uma campanha preventiva contra a gripe aviária (Influenza Aviária). A ação é direcionada a todas as granjas do município, independentemente do porte, e inclui visitas técnicas, distribuição de cartazes e entrega de panfletos informativos a criadores e profissionais de manejo de aves. O objetivo é reforçar medidas de prevenção e proteger a saúde pública.

A iniciativa é uma parceria entre as Secretarias do Verde e da Agricultura e da Saúde, por meio dos Departamentos de Agricultura e de Vigilância em Saúde. O secretário do Verde e da Agricultura, André Reis, destacou a importância da campanha. “É uma ação de alerta, com respaldo da secretaria estadual, que nos enviou material sobre o assunto visando à prevenção da doença. Valinhos quer dar sua contribuição no controle e combate à gripe aviária”, afirmou.

O material de divulgação enfatiza formas de contágio e os procedimentos recomendados. Em casos de suspeita, a orientação é notificar imediatamente as autoridades locais. Já o Departamento de Vigilância em Saúde reforçou que atua na investigação de possíveis casos em pessoas que tenham contato com aves infectadas.

Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Agricultura, entre 2023 e 19 de maio de 2025, o Brasil registrou 168 focos de gripe aviária, sendo 164 em aves silvestres, três em aves de subsistência e um em granja comercial no Rio Grande do Sul, registrado em 16 de maio deste ano. Embora as medidas preventivas estejam em andamento, o vírus segue circulando no país, principalmente entre aves silvestres.

A gripe aviária é causada pelo vírus Influenza Tipo A e afeta aves domésticas e silvestres, especialmente as aquáticas. Além dos impactos na saúde pública, a doença pode gerar graves prejuízos econômicos. A transmissão ocorre pelo contato direto entre aves ou de forma indireta, por meio de água, alimentos, equipamentos, veículos e até roupas contaminadas.

Os principais sinais clínicos em aves infectadas incluem tremores, dificuldade respiratória, asas caídas, torção de cabeça e pescoço, incoordenação, perda de equilíbrio e movimentos circulares.

Entre as medidas de prevenção estão evitar o contato das aves criadas em granjas com aves de vida livre, manter rigor na higiene e desinfecção dos ambientes, controlar o acesso de pessoas e veículos, além de reforçar a biosseguridade. Para criadores de aves silvestres, as orientações incluem manter os animais em locais protegidos, higienizar instalações e equipamentos e lavar bem as mãos antes e depois do manejo.

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