Na última terça-feira (6) em Campinas os impactos ambientais e sociais do Trem Intercidades que fará a ligação entre a cidade e a capital paulista foi tema de audiência pública. De acordo com os especialistas que estiveram na ocasião a construção deverá provocar mudanças no solo. Em Vinhedo uma represa utilizada para a captação de água para o abastecimento público chama a atenção, ela deve ficar próxima à construção.
Vale ressaltar que outros pontos como relevos e rochas, em Valinhos, além da grande São Paulo, como a cidade de Francisco Morato, também estão no projeto. Os estudos relativos ao projeto do Trem Intercidades Eixo Norte encontram-se em fase de análise na CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, responsável pelo licenciamento ambiental. A CETESB avalia a viabilidade ambiental e social dos projetos, bem como a identificação e avaliação dos impactos antes do início das obras e da operação.
O projeto passa por três etapas no processo de licenciamento ambiental: a Licença Prévia, que atesta a viabilidade ambiental após a análise dos estudos ambientais; a Licença de Instalação, que autoriza o início das obras; e a Licença de Operação, que permite o início da operação após a conclusão das obras. O Trem Intercidades Eixo Norte compreende três serviços: a Linha 7-Rubi, o Trem Intermetropolitano e o serviço expresso, planejados para percorrer os 101 km entre a capital paulista e Campinas em aproximadamente 1 hora e 4 minutos. O investimento previsto para o projeto é de R$ 12,5 bilhões. O início das obras está agendado para o segundo semestre de 2025, com a operação prevista para acontecer em duas etapas.
Duas audiências públicas estão marcadas para discutir o projeto: uma em Jundiaí, no dia 8 de fevereiro, e outra em São Paulo, no dia 15 de fevereiro. O governo estadual planeja realizar o leilão do Trem Intercidades (São Paulo-Campinas) no dia 29 de fevereiro.