Dados consideram o aumento nas duas primeiras semanas de março; e o crescimento no número de casos entre janeiro e fevereiro. Até o momento, nenhum óbito foi registrado no município
Semanalmente, a Vigilância Epidemiológica de Valinhos divulga os dados da dengue no município. De acordo com atualização desta quarta-feira, 12, a cidade já contabiliza 324 casos positivos da doença neste ano, representando um aumento de 64%, se comparado ao número divulgado no último dia 6, quando Valinhos havia registrado 197 casos positivos para dengue. Até o momento, nenhum óbito foi registrado em Valinhos, em 2025.
Na comparação mês a mês, em janeiro de 2025 Valinhos registrou 68 casos positivos da doença. Já em fevereiro, foram 161 casos registrados, o que representa um aumento de 136% no número de casos confirmados da doença. De acordo com projeção matemática, março poderá superar fevereiro no número total de casos para o mês. A possibilidade é verificada ao observar que a primeira quinzena de março já registrou um número total de 95 casos positivos da doença.
Desde o início do ano, Valinhos já contabilizou 1.765 notificações da doença, com 324 casos positivos, sendo 311 autóctones (contraídos dentro da cidade) e 13 importados (originados em outras localidades); 158 casos de residentes de outros municípios, atendidos no sistema de saúde da cidade; e 1.283 casos negativos. Em comparação com o primeiro trimestre de 2024, quando Valinhos registrou 2.682 casos positivos para dengue, houve uma redução de 88% no número de casos.
Em 2024, foram 13.873 notificações, com 6.153 casos registrados como positivos, sendo 6.101 autóctones (99%) e 53 importados (1%); 926 casos de outros municípios; e 6.775 casos negativos. Ainda de acordo com dados da Dengue em 2024, Valinhos registrou 18 óbitos no ano passado, sendo 16 deles apenas entre os meses de abril e maio.
Entre as medidas que podem ser adotadas para prevenir e se prevenir contra à dengue, estão: a eliminação de focos de água parada em casa; a recepção de agentes sanitários em visitas domiciliares; o uso de repelentes; o uso de roupas que cubram a maior parte do corpo, quando possível; a instalação de telas em janelas e portas; e a aplicação de inseticidas e larvicidas.