News

Veterinária alerta sobre leishmaniose canina, doença endêmica em Valinhos

Ana Carlucci Moraes explica que a condição é endêmica em Valinhos por sua área de mata; o que requer cuidados especiais

Valinhos possui características que tornam o município propicio para o desenvolvimento da leishmaniose canina, uma doença parasitária causada pelo protozoário do gênero Leishmania, transmitido principalmente pela picada da subfamília dos flebótomos infectados, popularmente conhecidos como mosquito-palha.

De acordo com a médica veterinária Ana Carlucci Moraes (@anacarluccimoraes), a “leishmaniose canina é uma doença grave que requer atenção veterinária e medidas de controle rigorosas para prevenir sua propagação e impacto”. A condição é endêmica em Valinhos, em razão da área de mata do município, o que requer cuidados especiais para a proteção dos cães e medidas para prevenção.

Veterinária Ana Carlucci Moraes em atendimento clínico, em Valinhos

As ações preventivas podem incluir campanhas de conscientização para educar os tutores sobre os riscos da doença; a eliminação de criadouros de mosquitos, reduzindo a exposição do animal ao mosquito-palha; além de estratégias de controle como o uso de repelentes e de coleiras impregnadas com inseticidas. De acordo com a veterinária, “a vacinação também tem sido uma ferramenta importante na prevenção da doença”.

Ana explica que os “sintomas da leishmaniose canina podem variar amplamente, desde formas assintomáticas até manifestações graves”. Os sinais clínicos mais comuns incluem lesões de pele; problemas oculares; e sintomas como febre, perda de peso, apatia e aumento dos linfonodos; ou ainda alterações no pelo e na pele, como alopecia e descamação. De acordo com a veterinária, o diagnóstico é confirmado por exames laboratoriais e o tratamento pode envolver uma combinação de medicamentos.

A leishmaniose é uma doença que ainda representa um desafio para a saúde pública. É importante lembrar que a doença também pode ser transmitida para os seres humanos, através da picada do mosquito infectado pelo parasita. A transmissão envolve dois hospedeiros: o cão e o mosquito-palha. Ao picar um cão contaminado, o mosquito-palha é infectado pelo protozoário, transmitindo a doença para outros cães e para as pessoas.

Leia anterior

Mulher é morta a facadas pelo namorado em Americana

Leia a seguir

Eleição: 45% dos candidatos em Valinhos já concorreram em outras eleições