Por Bruno Marques
Stereo Love, o sucesso do DJ romeno Edward Maya com vocal de Vika Jigulina, está completando 15 anos. Foi em 19 de outubro de 2009 que a faixa de eurodance, do subgênero trance, teve seu lançamento e se tornou um mega hit em várias casas de danças.
Nº 1 em 9 países e no Hit Parade
Para se ter uma ideia do estouro nas paradas, Stereo Love ficou em 1º lugar em 9 países: Holanda, Finlândia, Suécia, Noruega, França, Suíça, Espanha, Portugal e Brasil. Aqui, a música conquistou sete vezes o primeiro lugar da Hit Parade.
Além do topo das paradas nesses países, Stereo Love ficou no top 10 de outros cinco países. Ganhou inúmeros diferentes remixes na França e na Itália e se consolidou como o maior sucesso da carreira de Edward Maya e Vika Jigulina, que já era referência no trance progressivo.
Vídeo e indicação
O vídeo de Stereo Love foi visto por 49 milhões de pessoas no Youtube, em apenas 8 meses de lançamento, ganhando ainda uma indicação como melhor canção do ano.
Acordeão do Azerbaijão
Mas o elemento mais característico e facilmente identificável de Stereo Love é a melodia de acordeão. Ela é um sample da múscia Bayatılar, de 1989, de Eldar Mansurov, músico do Azerbaijão.
Melodia de dor e amor
Stereo Love tem melodia cativante e batida eletrônica que mistura elementos do dance com acordeão, criando uma atmosfera envolvente.
A letra da música fala sobre um amor intenso e conflituoso, onde está expressa a dor de um coração partido e o desejo de reconciliação.
O refrão mostra a vulnerabilidade e a súplica para que seu amor não desista da relação. A repetição dessas linhas sugere um ciclo de dor e esperança, onde o amor ainda é forte o suficiente para lutar contra as adversidades.
A música também aborda a complexidade e dubiedade de emoções humanas, como visto nas linhas “I hate to see you cry, Your smile is a beautiful lie”. Ou seja, o eu lírico vive a terrível angústia de não gostar de ver a pessoa amada sofrer, mas ao mesmo tempo vê que o sorriso dela esconde uma mentira, talvez a de que está tudo bem quando, na verdade, não está.