News

Estudo revela panorama do empreendedorismo feminino no país

Para a maior parte das brasileiras que empreendem, liderar o próprio negócio é a realização de um sonho e a chance de conquistar a tão sonhada independência. É o que mostra o estudo “Mulheres Empreendedoras e Seus Negócios 2022”, conduzido pelo IRME (Instituto Rede Mulher Empreendedora) com o apoio da Meta e a realização do Instituto Locomotiva. Esta é a 7ª edição da sondagem, considerada a maior pesquisa sobre empreendedorismo feminino do país.

Entre os principais destaques, o levantamento demonstrou que 60% das empreendedoras se declaram negras, a maior parte é formada por mulheres casadas, 50% pertencem à classe C e 34% pertencem às classes A e B. Além disso, segundo a análise, 28% das empreendedoras possuem Ensino Superior ou mais e 7 em cada 10 mulheres possuem filhos.

Quanto à atividade, a pesquisa revelou que 55% das empreendedoras atuam com a venda de produtos próprios, de terceiros ou empresas, como roupas, calçados, alimentos, alimentos industrializados, produtos agrícolas, cosméticos e itens de higiene pessoal, entre outros.

Ainda segundo o estudo, 32% das brasileiras empreendem na área de prestação de serviços, em negócios de assistência técnica, mecânica ou elétrica, como cabeleireiras, manicures ou especialistas em outros serviços de beleza, além de liderar atividades de informática, limpeza e obras, apenas para citar algumas.

Além do mais, 5% das entrevistadas afirmaram que produzem, sem vender, bens ou produtos artesanais – incluindo comida, enquanto 1% delas atua com a produção de produtos, também sem fazer a venda.

Na visão de Cristina Boner, presidente do Conselho Fiscal do grupo Drexell, a pesquisa traz dados interessantes sobre o empreendedorismo feminino no Brasil.

Para ela, é interessante notar que as mulheres brasileiras estão cada vez mais confiantes em sua capacidade de empreender, bem como que há um aumento na participação de mulheres em cargos de liderança. “Além disso, os dados mostram que as mulheres estão adotando novas tecnologias e cada vez mais abertas às novas ideias e à inovação”, afirma.

Com efeito, a sondagem do IRME também demonstrou que 9 em cada 10 empreendedoras brasileiras utilizam as redes para trabalho e lazer, sendo que 89% usam as redes tanto para trabalhar quanto para lazer. Somente 6% das participantes declararam que não utilizam as redes para trabalhar, sendo as principais justificativas “a falta de entendimento” e “não achar necessário para seu negócio”.

“As mulheres brasileiras estão cada vez mais interessadas em atuar como empreendedoras e buscam apoio para isso. O aumento da consciência empreendedora entre as brasileiras é positivo, pois garante que elas tenham mais oportunidades de gerar empregos e crescer”, complementa Boner.

A seguir, a presidente do conselho fiscal do grupo Drexell lista as principais atividades de mulheres empreendedoras que podem ganhar destaque em 2023:

  1. Serviços de consultoria e coaching;
  2. Negócios de comércio eletrônico;
  3. Negócios de tecnologia da informação;
  4. Negócios de saúde e bem-estar;
  5. Negócios de marketing digital;
  6. Negócios de serviços de concierge;
  7. Negócios de educação e treinamento;
  8. Negócios de produção de conteúdo;
  9. Negócios de desenvolvimento de aplicativos;
  10. Negócios de criação de produtos e serviços baseados em IA (Inteligência Artificial);
  11. Negócios de produção de conteúdo para mídias sociais;
  12. Negócios de produção de eventos;
  13. Negócios de produção de animação e jogos;
  14. Negócios de serviços financeiros.

Para mais informações, basta acessar: www.cristinaboner.com.br 

Leia anterior

Até 2025 os critérios do ESG deverão captar US$ 50 trilhões

Leia a seguir

Por que não usar soda cáustica no desentupimento de canos?