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PRESIDENTE DA APAE DESTACA TRABALHOS REALIZADOS

Associação é referência no estado, porém necessita de ajuda para compor 40% do orçamento

Luis Roberto Roson, presidente da APAE Valinhos, concedeu uma entrevista ao Jornal Terceira Visão, recentemente, em razão da Semana da Pessoa com Deficiência (21 a 28 de agosto). “É uma semana muito importante de conscientização, e fazemos inúmeros trabalhos”, comentou o entrevistado que está na diretoria da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais há 30 anos.

Veja os principais trechos da entrevista que pode ser conferida no canal do JTV, no Youtube.

Atendimentos

“A APAE Valinhos atua em três áreas: assistência, educação e saúde. Temos atendimento de fonoaudióloga, psicólogo, psiquiatra, enfim, todos os tipos de atendimentos necessários na área da saúde. É um trabalho muito dinâmico.

Nós temos pessoas assistidas desde zero anos até 70 anos. Hoje eles estão vivendo mais. Quando são encaminhados para a APAE, passam por triagem, e equipe médica. A intenção é identificar o tratamento a ser seguido, passando por assistente social, psicólogo, neuro, psiquiatria, para dar uma identificação ao assistido.

A Prefeitura também ajuda a fazer encaminhamentos. Ela tem uma entrada com algumas indicações”.

Amor

“A pessoa tem que ter muito amor naquilo que faz porque nós estamos lidando com pessoas especiais. E elas são muito puras, muito bacanas, elas não têm preconceitos. Então, elas querem ser tratadas da mesma forma como nos tratamos um ao outro”.

Voz aos excluídos

“Tudo muda. A gente tem que acompanhar a evolução. Quando iniciamos não haviam tantos meios de comunicação que dessem voz àqueles que são excluídos”.

Sede

“Lembro claramente que, quando nós tivemos o projeto de construir a sede da APAE, muitos nos taxaram de loucos. Mas a gente tem que lutar pelos ideais. Nós estávamos na Rua Itália atendendo 160 assistidos. Hoje nós estamos com mais de 400. Se tivéssemos nos acomodado, onde estariam esses assistidos hoje?”.

Referência

“A APAE Valinhos é uma referência no Estado de São Paulo porque as ações são mais rápidas. Gostamos de trabalhar e lutar por essa causa. Estamos fazendo o bem aos nossos alunos, aos nossos assistidos, aos nossos pacientes.

Uma das metas da nossa diretoria foi a construção da UCD, com recursos próprios. É uma unidade de cuidados diários para atender os casos mais graves, porque temos lá alguns assistidos que precisam de período integral, ter um conforto e toda uma equipe médica. Com isso, nós construímos uma UCD com 21 leitos”.

Eventos

“Desde o início da pandemia, o primeiro evento que realizamos foi o Porco Turbinado, que já é tradicional. Nós nos preparamos para receber as pessoas, com preocupação na questão de aglomerações. Diminuímos o número para poder dar mais espaço para as pessoas. Foi um evento maravilhoso, com tudo vendido em um pouco tempo. Fora a alegria de poder rever as pessoas e estar

juntos de novo, além de demonstrar como está a APAE.

Esses eventos promovem a APAE, pois precisamos desses recursos para mantê-la, senão chega no final do mês e a conta não fecha”.

Pizzas

“Temos programado, ainda para esse ano, mais duas rodadas de pizza. Uma

no dia 15 de outubro. Com a meta de vender 2.000 pizzas. A gente vai

precisar de todo o apoio da população valinhense para que a gente consiga, com esses recursos, manter nossas contas em dia. O outro vai ser em dezembro, se não me engano no dia 8”.

Custos

“A APAE tem, hoje, um custo de R$ 350 mil por mês, 60% desses recursos vêm da União, do Estado, ou do município. O restante (40%), a gente tem que buscar com serviço de telemarketing, eventos, pizzas, lançamento de Nota Fiscal Paulista, é com isso que conseguimos compor o que falta de recursos.

Por isso que a gente sempre precisa do apoio do valinhense, pois essa ajuda é indispensável para a nossa sobrevivência”.

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