Burnout: exercícios físicos ajudam a combater o estresse no trabalho

A qualidade de vida no trabalho (QVT) pode afetar de maneira importante a saúde dos colaboradores. No Brasil, o assunto tem sido cada vez mais discutido até porque, de acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho, cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem de burnout, nome dado a um conjunto de sintomas como estresse extremo e exaustão elevada em relação ao cotidiano profissional. Após a pandemia, o percentual chegou a registrar 44%. 

Para ajudar a diminuir esse número, cada vez mais companhias têm apresentado programas de bem-estar e cuidado com a saúde dos seus profissionais, e a implantação de medidas simples ligadas à atividade física podem contribuir de maneira significativa. 

“O que acontece fora do ambiente de trabalho exerce influência nesse indicador, e pode interferir na produtividade dos profissionais e como ele interage na empresa”, comenta Mônica Marques, diretora técnica da Cia Athletica – por isso, muitas companhias criam programas de incentivo às práticas esportivas e atividades físicas dentro dos projetos de QVT – Qualidade de Vida no Trabalho. Entre os critérios de avaliação estão também o clima organizacional, estrutura física, benefícios, interação social, plano de carreira, entre outros. 

De acordo com Marques, além dos benefícios para o corpo, praticar atividade física também traz consequências positivas para a saúde mental. A prática regula diversos hormônios, e melhora a circulação sanguínea e a oxigenação no cérebro.

“A atividade física também produz os hormônios endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina, que são responsáveis por promover a sensação de felicidade, autoestima, confiança e tranquilidade. Além disso, os exercícios físicos melhoram a capacidade respiratória, o que faz com que haja uma oxigenação maior no sangue, e estimula o fluxo sanguíneo, responsável por levar o oxigênio para nossos órgãos e músculos. Com o aumento de oxigênio no cérebro, nossa capacidade de concentração e memória também aumenta”. 

Outros benefícios são: aprendizagem mais rápida, mais criatividade e resistência mental. E isso tem um efeito positivo no desempenho de diversas atividades, como jogos, estudo e trabalho. 

Mas as empresas também devem ter em mente, dentro de seus espaços, a oferta de um espaço adequado para os colaboradores, assim como equipamentos apropriados para os colaboradores realizarem seu trabalho. As regras também valem para o home-office. 

Há outros pontos que também são importantes no ambiente de trabalho, como definição das atividades dos cargos, bom clima organizacional, cultura de valores, além de desenvolver ações internas para envolver os colaboradores.

Para acessar o estudo completo: https://www.anamt.org.br/portal/2018/12/12/30-dos-trabalhadores-brasileiros-sofrem-com-a-sindrome-de-burnout/

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