A cozinha regional do norte e nordeste do Brasil e as culinárias indiana e tailandesa são grandes inspirações para Pâmela
Por Gabriel Previtale
Pâmela Meirelles, 42 anos, é fotógrafa mora no bairro Vila Faustina em Valinhos, e está vivendo um novo capítulo em sua vida ao participar do MasterChef 2024. Em uma entrevista exclusiva, Pâmela compartilhou suas motivações, desafios e inspirações no mundo da gastronomia.
“Minha irmã, Tais, é uma grande fã do programa e desde a primeira edição vem me pedindo para que eu tentasse entrar. Em 2015 eu me inscrevi pela primeira vez, mas não passei em uma das fases de seleção. Tinha acabado de descobrir minha gravidez e acho que foi melhor assim. Agora em 2024 eu resolvi tentar novamente porque estou vivendo uma mudança grande na minha vida pessoal e vi nessa oportunidade uma forma de me dedicar a mim mesma.”, diz a participante.
O processo de seleção foi rigoroso e desafiador. “No começo parece mais fácil, porque é só enviar um vídeo de inscrição cozinhando e falando de si mesmo, mas quando começam as avaliações presenciais, você percebe a grandeza que é toda a produção e pré-produção do programa. É cansativo passar por todas as etapas e esperar o resultado de cada uma delas, mas tudo valeu muito a pena.”
A entrevistada fala com admiração sobre seus ídolos culinários. “Amo a Ana Maria Braga. Apesar de ela não ser uma chef de cozinha, aprendi muita coisa assistindo aos programas dela. Depois, me inspirei em grandes nomes como Paola Carossela e os jurados do programa: Henrique Fogaça, Helena Rizzo e Eric Jacquin. Também admiro chefs internacionais como Rodrigo Fernandini e Andrej Urosevic.”
A cozinha regional do norte e nordeste do Brasil e as culinárias indiana e tailandesa são grandes inspirações para Pâmela. “É libertador e muito mágico saber que eu posso preparar qualquer coisa que eu tenha vontade de comer. Tô com vontade de comer um docinho? Vou na cozinha e preparo uma torta Saint Honorè em 30 minutos (brincadeira, demora um pouco mais).”, brinca a participante.
Embora tenha nascido em Campinas, Pâmela considera Valinhos seu lar. “Estou em Valinhos há 11 anos e amo essa cidade. Recentemente, experimentei figo pela primeira vez durante uma prova e adorei.” Ela ainda comenta sobre os desafios emocionais e físicos da competição. “O ritmo das gravações é muito cansativo e ficar longe da minha família, especialmente da minha filha, é um grande desafio. É preciso muita força de vontade e confiança de que tudo valerá a pena.”
Independente do resultado final, Pâmela deseja se dedicar a eventos filantrópicos. “Quero realizar almoços e jantares cujas arrecadações sejam destinadas a instituições e projetos sociais. Isso seria um grande propósito de vida e a melhor forma de utilizar algum reconhecimento que eu possa obter.”