Respeitar os limites dos outros e adotar alternativas mais tranquilas torna as festividades mais saudáveis e harmoniosas
Com a chegada do final de ano, as celebrações ganham vida com cores, sons e luzes, sendo os fogos de artifício parte importante dessas festividades. Contudo, é essencial refletir sobre os impactos desses espetáculos, especialmente para grupos como autistas, idosos e pessoas hospitalizadas.
Embora visualmente impressionantes, os fogos representam riscos à saúde. O barulho intenso pode ser perturbador para quem tem condições sensíveis, como problemas auditivos, crianças e idosos. Esse som excessivo vai além de uma simples irritação, podendo gerar estresse, ansiedade e até problemas cardíacos. Em casos extremos, pode desencadear crises de pânico.
Para os autistas, com sensibilidade auditiva acentuada, o estrondo pode provocar comportamentos agressivos, fobias ou crises de descontrole. A sobrecarga de estímulos visuais e sonoros torna o ambiente caótico, prejudicando seu bem-estar.
Além disso, idosos e pessoas hospitalizadas, muitas vezes impossibilitados de se afastar do ruído, enfrentam estresse adicional. Pacientes internados, principalmente aqueles em recuperação de cirurgias, podem sofrer com o barulho excessivo. Para os mais velhos, a perda auditiva natural torna os sons intensos um choque, causando ansiedade e desorientação.
Diante disso, é importante buscar alternativas para minimizar esses impactos, como shows de luzes e projeções, que proporcionam espetáculo visual sem prejudicar os mais vulneráveis. Em Valinhos, já existem movimentos que defendem o uso de fogos silenciosos, respeitando os limites da população e evitando explosões em horários inconvenientes.
Ao celebrarmos o final de ano, devemos priorizar a felicidade de todos, buscando formas mais inclusivas e respeitosas de comemorar.