A história da paratleta Maria Julia Bueno com a natação

Dia 22 de setembro é celebrado o Dia do Paratleta, cujo a jornada é uma demonstração de dedicação

Luanna Dias

A decisão de se tornar um atleta é profundamente admirável. Quando alguém opta por abdicar de várias áreas da sua vida pessoal para seguir um sonho maior, demonstra uma incrível determinação e paixão pelo que faz. Os atletas enfrentam inúmeras exigências em suas vidas, incluindo lazer, dieta, sono, treinamento e, principalmente, a administração do seu tempo livre. Esses compromissos demandam um grande comprometimento.

Dia 22 de setembro é celebrado o Dia do Paratleta, cujo a jornada no esporte é uma demonstração de dedicação e superação. Além do empenho exigido por qualquer atleta, eles enfrentam limitações físicas que acrescentam complexidade às demandas do esporte. No entanto, é a forma como se adaptam a essas limitações e superam obstáculos que os torna verdadeiramente inspiradores. Cada dia de treinamento representa um desafio único, e cada competição é uma oportunidade de mostrar resiliência e determinação.

“Nunca desista, pois com certeza um dia chegará a sua hora”


Maria Júlia Bueno, paratleta de 13 anos, começou a se envolver em atividades físicas aos 6 anos. Inicialmente, ela se interessou pelo futebol, porém mais tarde descobriu sua verdadeira paixão, a natação. Maju tem se dedicado à natação nos últimos dois anos, durante os quais conquistou várias medalhas, prêmios e alcançou índices técnicos que a permitiram se qualificar para competir na Paralimpíada Escolar Nacional.

Apesar da dedicação à rotina de atleta, com treinos semanais após a escola, um sonho não se realiza sem uma boa base de apoio. Maria Júlia pode contar com o apoio de seus parentes e amigos, que estão sempre torcendo por seu sucesso e a apoiando em momentos difíceis. “Minha família e as pessoas próximas a mim me incentivam a sempre dar o meu melhor e nunca parar de sonhar”, relatou a atleta.

Mesmo com o apoio necessário, os obstáculos sempre surgirão, como o nervosismo que frequentemente se instala durante competições. No entanto, Maria Júlia desenvolveu uma estratégia eficaz para lidar com essa pressão. Nessas situações, ela concentra sua mente em pensamentos positivos e em suas realizações passadas, evitando que a ansiedade prejudique seu desempenho.

Todos esses desafios compensam, pois fazem parte de um sonho maior, capaz de tornar realidade momentos muito desejados. “O momento mais memorável para mim até agora foi conhecer o centro paralímpico e poder competir nele”, contou Maju. Quanto aos sonhos que ainda estão por vir, a atleta tem grandes ambições. “Meus objetivos futuros são competir nas Paralimpíadas e me tornar uma grande atleta paralímpica”.

Sua fonte de inspiração no mundo esportivo é Daniel Dias, um ex-nadador paralímpico renomado e recordista. Maria Júlia deseja, ao longo de sua jornada, tornar-se uma inspiração para inúmeros paratletas, seguindo o exemplo de seus próprios ídolos esportivos que a motivaram. Para aqueles que almejam o mesmo que Maju, seu conselho é a persistência. “Nunca desista, pois com certeza um dia chegará a sua hora”.

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