Por Wilson Vilela
Estamos todos cansados. Esgotados mesmo. Não aguentamos mais!
As redes sociais estão entupidas de notícias falsas, manipuladas e que sequer sabemos de onde vêm, de onde se originam.
Assistimos ou lemos todo os dias articulistas, comentaristas, jornalistas, influenciadores digitais e jornais que expressam posturas e opiniões tendenciosas, tanto os tradicionais quantos os televisivos.
Os meios de comunicação parecem estar preocupados apenas em divulgar e sustentar os seus interesses pessoais e corporativos. A ética, os valores, os princípios, não importam mais. O que importa é que possamos engolir, goela abaixo, a “verdade” de quem ocupa um espaço privilegiado na mídia e detém uma tribuna para se comunicar com a população. Não sabemos em quem acreditar!
Estamos pagando um alto preço pelo uso indiscriminado dessa tecnologia que nos trouxe o aparelho celular e por essa desenfreada ausência de padrões éticos pelos responsáveis pela condução da comunicação escrita, virtual, televisiva, abrangendo indiscriminadamente entidades e organismos públicos e privados. Uma verdadeira Torre de Babel, onde ninguém se entende porque falam línguas diferentes e quase todos defendem interesses próprios, escusos, ilícitos, escuros!
E essa situação, por decorrência, replica em todas as áreas da vida comunitária ou mesmo individual e familiar, em proporções bíblicas!
Será que estamos passando pelas sete pragas do Egito? Será que nossa civilização, como a conhecemos, terá que ser destruída para ser renovada dentro dos princípios cristãos que a formaram?
Agora, como se tudo isso não bastasse, estamos vivenciando uma eleição que definirá os destinos do país, onde alguns candidatos tudo podem para divulgar sua campanha política e outros nada podem, porque engessados!
O que virá depois dessa eleição? O que nos falta? Qual será a próxima praga? Será que merecemos tudo isso?
Acorda Brasil! A hora é de solidariedade, de comunhão e não de desunião e, sobretudo, de nos importarmos com o retorno às nossas origens éticas e cristãs e aos princípios que traduzam a verdade, sob pena de continuarmos caminhando, tangidos como bois, para o matadouro!