Segredo da longevidade está na combinação entre qualidade musical e boas escolhas de repertório
Com mais de quatro décadas dedicadas à música, a banda Transport, tradicional na cena regional e formada em Jundiaí, segue ativa, unida e com projetos para 2026. O grupo, conhecido pelo repertório que transita entre clássicos nacionais e internacionais dos anos 80, reúne músicos experientes e mantém uma trajetória marcada pela amizade, pela qualidade técnica e pelo compromisso com o público.
A formação atual conta com David Barcellos, guitarrista e produtor musical; Valdir Ramos, vocalista e guitarrista que também atua no ramo imobiliário; José Luiz Colagrossi (Colinha), baixista; e Matheus Vito, baterista natural de Jundiaí que trabalha no setor automobilístico. Matheus assume temporariamente as baquetas no lugar de Ricardo Cecchi, baterista de longa data que deixará a banda no próximo ano para se dedicar a novos projetos.
O nome Transport surgiu de forma espontânea, durante uma reunião descontraída em um bar. Entre sugestões improvisadas e algumas cervejas, a escolha foi feita e se firmou ao longo do tempo. Nos anos 80, muitos chegaram a associar o nome à sonoridade parecida com a banda Passport, que fazia sucesso na época. Mas a inspiração, relembra o grupo, veio mesmo do espírito leve daquele encontro — e permanece viva até hoje.
A Transport sempre se destacou pelo repertório sólido de músicas dos anos 80, mas também traz pérolas dos anos 70 e adaptações conforme a experiência adquirida com o tempo. Hoje, o grupo se considera mais eclético. Dependendo da ocasião, inclui interpretações de MPB e outras tendências que dialogam com o público.
Apesar das mudanças naturais na formação ao longo dos anos, a banda mantém sua essência. Para os integrantes, o segredo da longevidade está na combinação entre qualidade musical e boas escolhas de repertório — algo capaz de agradar diferentes gerações. “Se fosse comida, seria comida mineira: sempre tem alguma coisa que você gosta”, define com bom humor um dos músicos.
Para o próximo ano, os integrantes planejam seguir com aquilo que deu certo ao longo das últimas quatro décadas. Novos projetos musicais podem surgir, reforçando que a idade não é obstáculo quando o que move a banda é a paixão pela música.
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