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Saiba maisAprovada, a moção foi encaminhada ao prefeito, ao secretário estadual da educação e ao governador
Por Bruno Marques
A Câmara aprovou, por maioria de votos, na sessão desta terça-feira, 18, uma moção de apoio ao prefeito Franklin (PL) para que Valinhos manifeste interesse na adoção da gestão cívico-militar em escolas do município.
A iniciativa partiu de Fábio Damasceno (Republicanos) e Edson Secafim (PL), e posteriormente recebeu apoio de outros parlamentares. Marcelo Yoshida (PT) e Alécio Cau (PSB) foram os únicos com posicionamento contrário à moção.
▪️ “Há muito pais que querem”, defendeu Damasceno
Fábio Damasceno disse que a iniciativa partiu ao ser procurado por pais que querem esse modelo de gestão escolar em Valinhos. “Nós estamos pleiteando ao prefeito para que não perca o prazo e manifeste interesse na adesão de Valinhos”, disse. Damasceno ainda ressaltou que a implantação depende de discussão junto à comunidade escolar.
▪️ “Respeito à Pátria”, pediu Secafim
Edson Secafim falou que é uma forma de resgatar valores. “É preciso trazer de volta o respeito aos professores, aos valores da família, o respeito à Pátria e o combate às drogas”, disse.
Jairo Passos, Rafa Marques e Israel Scupenaro, todos do PL, também declararam apoio ao militarismo em escolas.
▪️ Estrutura e valorização dos professores são prioridades, segundo Yoshida
Marcelo Yoshida afirmou que disciplina, valores cívicos e hierarquia já são ensinados nas escolas, e que é preciso melhorar a estrutura da educação. “Temos salas abarrotadas de alunos com chuva dentro, sem a devida climatização. Não seria mais interessante abrir mais salas de aulas e oferecer uma estrutura adequada”, questionou.
▪️ “É um fetiche militar”, afirmou Alécio
Alécio Cau destacou que foi durante 10 anos professor de escola pública e indagou: “Sabe com o que os nossos alunos estavam preocupados? Era com o que ia ter de merenda”. “É um fetiche achar que o que é militar funciona e o que é civil, não. Quem quer isso ou está longe da sala de aula, ou fez de tudo pra sair dela. É uma ideia descabida. Sugiro visitar uma escola”, completou.