Através de um estudo realizado pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil) é possível afirmar que a cidade de Campinas (SP) é a segunda com o maior número de criadores de abelhas sem ferrão no estado. Além da comercialização com a venda de produtos como: mel, cera e outras variações, a prática também influencia na preservação das espécies, tanto nativas do Brasil como de outros países tropicais que são essenciais na manutenção e no equilíbrio do ecossistema.
Em 2021, foi estabelecida a categoria de “meliponário”, que regulamenta a criação de abelhas nativas sem ferrão no estado de São Paulo. Em Campinas, 80 criadores se dedicam a essa atividade, colocando a cidade em segundo lugar, atrás apenas da capital, que conta com 282 criadores.
Por exemplo, na cidade de Piracicaba (SP), a atividade ocupa a 10ª posição, com 29 criadores. No estado como um todo, há cerca de 2,5 mil representantes da meliponicultura, e somente em 2023 foram contabilizados 773 novos cadastros. Abaixo está o ranking das 10 localidades com maior número de criadores:
- São Paulo: 282
- Campinas: 80
- Ribeirão Preto: 71
- São José dos Campos: 59
- Sorocaba: 49
- Jundiaí: 44
- Cotia: 35
- Atibaia: 31
- Botucatu e São Carlos: 30
- Piracicaba: 29
Uma vez cadastrados, os criadores podem fazer o manejo reprodutivo para a formação de novas matrizes, a comercialização dos produtos, além de viabilizar atividades de educação, de serviços de polinização, pesquisa científica e conservação da espécie.