Bom dia, legentes queridos, eleitores e eleitoras, desta nossa Valinhos, “Capital do Figo Roxo! — Após esta política saudação, registro que não concorro a nada.
Durante as próximas sete semanas, nossas conversas serão mais breves, por uma nobre razão: as eleições 2024.
Apenas para não deixar dúvida — contrariando meu último artigo —, falo dos pleitos municipais que ocorrerão nas 5.569, cidades de nosso Brasil. Portanto, eleitores e eleitoras deste democrático país, não saiam com adesivos do Trump ou da Kamala, colados em seus veículos, como visto, por aí. Nós não escolheremos nenhum dos dois e não adianta viajar.
No próximo dia 6 de outubro — domingo —, mais de 15 mil candidatos a prefeitos e vice-prefeitos disputarão nas urnas — eletrônicas, felizmente —, a chance de governar nossas cidades por um quadriênio e terem a oportunidade de asfaltar nossas ruas e trocar a iluminação, no final de seus mandatos.
Outros 427 mil brasileiros irão a palanques, pela disputa das vagas nos parlamentos municipais, dispostos a legislarem pelos anseios de seus munícipes e fiscalizar o poder executivo, que nem sempre executa o que teria que executar e acaba executando o que não deveria.
Neste ano, um dado interessante e que mostra o imenso engajamento político de nosso país, está bem ilustrado por 214 municípios, onde só há um candidato a prefeito, que depende de um único voto para ser eleito. Basta que ele não erre o próprio voto, para vencer em primeiro turno, habilitando-se para governar a cidade por 4 anos. Mas se ocorrer algum erro, haverá um segundo turno — se para prefeito está assim, imaginem para síndico.
Falando um pouco sobre nossa cidade, 5 candidatos a prefeito, 5 a vice e 254 a vereadores, buscam votos e a desconfiança — ops… eu quis dizer confiança — do eleitorado valinhense.
Em resumo, eleger é confiar que o escolhido fará aquilo que nós queremos, bem melhor do que nós mesmos faríamos, caso contrário, deveríamos nos candidatar e fazer valer o famoso “quem quer bem-feito o faz”. Porém, muitas e muitas vezes, a coisa não sai a gosto do freguês — eleitor — e vem aquele prato lascado, mal lavado, com aquela comida indigesta e um preço salgado.
Uma coisa é chamar o garçom e reclamar da refeição, pedir outra ou ir embora, mas quando o cozinheiro é o prefeito e os garçons, vereadores, fica mais difícil e quatro anos é muito tempo para engolir comida ruim.