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Como identificar pulgas e carrapatos no pet?

A presença de pulgas e carrapatos é algo comum nos pets. Nessa situação, o animal pode apresentar diversos sintomas, e é importante que o tutor seja capaz de identificá-los e procure imediatamente um profissional para o tratamento adequado, e, se necessário, iniciar um tratamento.

O veterinário Matheus Ubiali, de 34 anos, responsável pela Clínica Veterinária Ubiali, conta quais são os sintomas mais comuns para que possam ser facilmente reconhecidos: “Doenças transmitidas por carrapatos podem apresentar uma variedade de sinais clínicos, como febre, letargia, problemas articulares, anemia, icterícia, dificuldade em andar, perda de peso, dores musculares, vômitos, complicações neurológicas e cardíacas”.



Ao identificar os sinais apresentados, o tutor pode realizar uma inspeção no corpo do pet. Durante essa análise visual, é importante examinar áreas específicas, como orelhas, patas e pescoço, procurando possíveis saliências que indiquem a presença de carrapatos. Em situações relacionadas a pulgas, os sinais como coceira intensa, pontos pretos nas fezes são mais comuns, e, em estágios mais avançados, a visualização das próprias pulgas no pelo do animal.

“A infestação desses parasitas em animais de estimação apresenta riscos à saúde, destacando as hemoparitoses como principais complicações, parasitas que infectam células e estruturas ligadas ao sangue. Carrapatos podem transmitir doenças graves, como erliquiose e babesiose, enquanto as pulgas podem causar reações alérgicas e anemia”, explicou Matheus.

Visando evitar os casos mais extremos, os carrapatos devem ser removidos, porém de maneira correta, com ferramentas específicas, cuidado e precisão. É importante ter uma pinça fina ou uma ferramenta de gancho projetada para essa finalidade e um recipiente com álcool ou antisséptico para colocar o parasita após a remoção.

A pinça deve ser posicionada próxima da pele do animal, agarrando o carrapato pela cabeça, removendo-o com firmeza, evitando torcer para não quebrar o corpo do parasita, pois isso aumenta o risco de transmissão de doenças. Após a remoção, a área da picada deve ser higienizada com antisséptico e o carrapato em um recipiente com álcool para descarte adequado.

Essa prática, quando feita corretamente, ajuda a prevenir complicações. No entanto, se houver dúvidas ou se o estado de saúde do animal se deteriorar, é aconselhável buscar a orientação de um veterinário.

“Para evitar infestações por carrapatos e pulgas é aconselhável fazer inspeções regulares no pelo do animal, manter o ambiente doméstico limpo, utilizar produtos de controle ambiental, como sprays ou pós antipulgas, em áreas comumente frequentadas pelo animal. Além de evitar o contato com animais infestados e áreas conhecidas por serem propícias a pulgas”, aconselhou o profissional.

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