Congelamento de óvulos: tecnologia amplia autonomia reprodutiva e permite o planejamento da maternidade

Com apoio da medicina reprodutiva, mulheres conquistam mais liberdade para decidir quando engravidar, sem comprometer a qualidade dos óvulos

Dr. Felipe Konotop, especialista em Medicina Reprodutiva, a técnica representa um grande avanço na autonomia das mulheres

Com os avanços da medicina reprodutiva, cada vez mais mulheres estão optando pelo congelamento de óvulos como forma de preservar sua fertilidade. O procedimento permite adiar a maternidade sem comprometer a qualidade dos óvulos, oferecendo mais autonomia e liberdade para decisões futuras.

Segundo o IBGE, o número de mulheres que se tornaram mães após os 40 anos cresceu 65,7% entre 1998 e 2018. Na faixa dos 30 aos 39 anos, o aumento foi de 19,7%. Esse movimento reflete uma tendência crescente: mulheres priorizando a carreira, estabilidade emocional ou outras escolhas pessoais antes de decidirem ter filhos.

O congelamento de óvulos surge como uma solução segura e eficiente para quem deseja postergar a gestação. O procedimento consiste na coleta e armazenamento dos óvulos em temperaturas ultra baixas, mantendo suas características preservadas para uma fertilização futura.

Para o Dr. Felipe Konotop, especialista em reprodução assistida, a técnica representa um marco na autonomia feminina. “Mais do que um avanço médico, é uma ferramenta poderosa para as mulheres planejarem a maternidade em seu próprio tempo”, destaca.

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