Consciência contra o preconceito

“Dia da Consciência Negra? Ah, então por que não tem o Dia da Consciência Branca? Ou Vermelha, ou Amarela?”, “Ah, tinha que ser Dia da Consciência Humana”, “Isso aí é mimimi da esquerda”.
Idiossincrasias como essas, tão comuns a expressões que contêm infindável ignorância e discriminação, denotam claras evidências de deficiência no aprendizado de algumas disciplinas básicas.
Quem também é do tempo da matéria escolar chamada Estudos Sociais pode recordar – porque recordar é viver – de ter as primeiras noções das relações e composição da sociedade. Em suma, é onde começam a nos ensinar o que fomos para compreender o que somos.
Pouco mais tarde, adentramos as disciplinas de História que, juntamente com aspectos da Geografia – sobretudo a política – e de Artes, somos apresentados a eventos e momentos que compõe a nossa formação histórica: pelo que passamos para chegar onde estamos.


Por fim, ainda antes dos cursos superiores, alguns têm ou tiveram oportunidade de estudar Filosofia e Sociologia. Estas oferecem um aprofundamento das bases das ciências humanas.
Nem todos tiveram um acesso satisfatório a essas disciplinas e matérias. E, mesmo quem teve, pode ter sido que não tenha aprendido muito bem e limita-se a meros sensos comuns.
E senso comum não conta para quem busca a informação como nós, do Jornal Terceira Visão. Trabalhamos sim, esta semana, com pautas para estimular a consciência e combater a ignorância e discriminação.
Produzimos publicações abordando o tema para que nunca mais ocorra – ou seja esquecido – horrores como o da foto, um equipamento de tortura a escravizados chamado vira-mundo encontrado na Fazenda Santo Antônio da Cachoeira.

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