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Darci e Sebastião Maria: Uma vida inteira de amor que atravessa o tempo

Numa tarde ensolarada, em meados dos anos 50, dois jovens se conheceram no famoso “footing” da Rua 7 de Setembro, um ritual tradicional da época. As moças passeavam pela rua, enquanto os rapazes as observavam das calçadas. Foi ali, naquele encontro singelo e casual, que Darci Maria Donadelli e Sebastião Maria começaram a construir uma das histórias de amor mais bonitas e duradouras que Valinhos já presenciou.

Darci, nascida em 29 de maio de 1940, e Sebastião, em 18 de fevereiro do mesmo ano, compartilhavam não apenas a mesma idade, mas também os mesmos sonhos de um futuro repleto de amor e companheirismo. Durante seis anos, o namoro floresceu, marcado por momentos de carinho e cumplicidade, até que Sebastião, em um gesto romântico e corajoso, decidiu pedir Darci em casamento no dia do aniversário dela.

Os dois trabalhavam duro na juventude – Darci na Gessy Lever e Sebastião na Rigesa – mas sempre encontravam tempo para cultivar o amor que crescia a cada dia. Depois de seis anos de namoro, veio o casamento, e, junto dele, o início de uma vida juntos repleta de desafios, vitórias e, principalmente, muita união. Hoje, com 63 anos de casados, somam 69 anos lado a lado, vivendo uma história que inspirou não só os filhos, mas netos e bisnetos.

Ao longo dessas décadas, a família sempre foi o maior tesouro do casal. Com quatro filhos – Gláucia, Adriana, Fernando e Daniela –, oito netos e seis bisnetos, Sebastião e Darci sempre priorizaram a convivência em família.

Mas a vida também trouxe desafios, especialmente nos últimos sete anos, quando Darci foi diagnosticada com Alzheimer. “Foi um golpe duro, mas enfrentamos essa doença com muito amor, carinho e paciência”, diz Sebastião, que se tornou o maior cuidador e companheiro de Darci nessa nova etapa da vida. “Graças a Deus, estamos superando cada dia com fé.”

Sebastião, ao falar sobre o que Darci representa em sua vida, não contém a emoção: “Ela é minha motivação de vida. O amor que construímos, o respeito que sempre tivemos um pelo outro, é o que nos mantém fortes até hoje”. Para ele, o namoro genuíno que tiveram naquela época era puro, carregado de sentimentos profundos que, segundo ele, não se vê mais nos relacionamentos de hoje. “Naquela época, o namoro representava o amor verdadeiro, não era superficial como hoje. Era forte o suficiente para sustentar um casamento longo e feliz.”

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