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Descubra as origens dos símbolos mais famosos do Natal

Durante a época natalina são utilizados muitos elementos nas decorações nas casas brasileiras. Porém, na maioria das vezes, o significado de cada objeto é desconhecido e sua origem vai se esvaindo conforme os anos vão passando. Pensando nisso, o Jornal Terceira Visão separou algumas das representações mais populares de final de ano.

A Árvore de Natal é algo central nas festividades, com origens em povos pagãos que a consideravam um símbolo de fertilidade. Herdada de religiões antigas, muitas culturas associavam árvores à prosperidade.

Para essas sociedades, especialmente em locais de inverno rigoroso, as árvores verdes durante todo o ano simbolizavam a garantia de fertilidade. Com a cristianização da Europa, a árvore pagã foi gradualmente incorporada aos costumes cristãos.

No século XVI, as árvores de Natal modernas foram introduzidas nas residências, decoradas com maçãs e nozes. A popularização ocorreu no século XIX, impulsionada pela rainha Vitória e pelo Príncipe Albert do Reino Unido. Originária da tradição alemã da mãe da rainha, a decoração de árvores de Natal espalhou-se pelo mundo. A estrela no topo simboliza a Estrela de Belém, referência cristã ao nascimento de Jesus.


Já o Presépio, tradição natalina que simula o nascimento de Jesus, foi estabelecido no século XIII por São Francisco de Assis. Recomendado pela Igreja Católica para montagem no primeiro domingo do Advento até 6 de janeiro, é popular em locais públicos e residências, variando em tamanhos.

Ele representa o nascimento de Jesus em Belém e inclui personagens como o Menino Jesus, Virgem Maria, José, Anjo, Reis Magos, animais, pastores, a Estrela de Belém e a Manjedoura. A tradição de retratar o nascimento de Jesus remonta ao período romano, mas o Presépio como conhecemos foi iniciado por São Francisco de Assis no século XII.

Ao passar o Natal em Greccio, próximo a Roma, em 1223, São Francisco construiu o primeiro Presépio para facilitar a compreensão da história a camponeses iletrados. A tradição se consolidou e chegou ao Brasil durante a colonização.


O famoso Papai Noel, símbolo cristão de altruísmo e alegria, tem origens na lenda do “Velho Inverno” durante o domínio bárbaro na Europa. Este senhor pedia comida e bebida, e quem o atendesse generosamente desfrutaria de um inverno mais ameno.

A associação entre o Velho Inverno e São Nicolau surgiu muitas décadas depois. São Nicolau, um monge turco do século IV, foi reconhecido como santo pela Igreja Católica. A partir daí, o dia 6 de dezembro passou a ser celebrado como o dia de São Nicolau, com as crianças aguardando ansiosamente pelos presentes distribuídos por um homem velho com trajes de bispo, originando a ideia do “bom velhinho”.

No século XIX, o desenhista alemão Thomas Nast contribuiu para a imagem moderna do Papai Noel, que foi aprimorada ao longo do tempo com uma barba e uma barriga. A roupa vermelha icônica foi popularizada em 1931 pela campanha publicitária da Coca-Cola, estabelecendo o padrão atual.


A rica quantidade de tradições natalinas revela a diversidade de símbolos que permeiam esta época do ano. Cada elemento, carregado de significado e história, contribui para a magia das celebrações natalinas, unindo gerações e transmitindo a essência do altruísmo, da esperança e da alegria que caracterizam esse período especial.

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