Você pode não perceber, mas talvez esteja bebendo menos água do que o seu corpo precisa. E isso pode custar caro. A desidratação afeta o organismo de forma silenciosa, desencadeando uma série de problemas que vão desde dores de cabeça frequentes até doenças renais graves.
Manter uma hidratação adequada é essencial para o funcionamento do corpo. A água regula a temperatura, auxilia na digestão, melhora a circulação sanguínea e previne doenças como infecções urinárias e cálculos renais. Além disso, é fundamental para manter a pressão arterial estável e reduzir a frequência de dores de cabeça e enxaquecas.
Estudos indicam que um adulto deve consumir, em média, entre 30 a 35 ml de água por quilo de peso corporal diariamente. Isso significa que uma pessoa de 70 kg deve ingerir entre 2,1 e 2,4 litros de água por dia. Mas a verdade é que muitas pessoas passam longe dessa meta, seja por esquecimento ou por não sentirem sede com frequência.
Um dos sinais mais fáceis de identificar a desidratação é a cor da urina. Quando saudável, ela deve ser clara ou levemente amarelada. Se estiver muito escura, pode ser um alerta de que o corpo está precisando de mais água. Outros sintomas incluem fadiga, tontura, ressecamento da pele e dos lábios, além de dificuldade de concentração.
Para evitar complicações, o ideal é criar hábitos diários que incentivem o consumo de água. Ter sempre uma garrafa por perto, utilizar aplicativos de lembrete e incluir alimentos ricos em água na dieta, como frutas e vegetais, são algumas estratégias eficazes.
No Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março, o alerta se faz ainda mais necessário. Pequenos ajustes na rotina podem evitar problemas de saúde no futuro e garantir um organismo funcionando de maneira equilibrada. Afinal, a água é um dos elementos mais preciosos para a vida – e para a sua saúde.