A Finlândia manteve sua posição de líder no Relatório Mundial da Felicidade, divulgado pela ONU, pelo 8º ano consecutivo. O ranking, publicado na quarta-feira, dia 19, avalia diversos fatores como PIB, suporte social, expectativa de vida saudável, liberdade, generosidade e percepções de corrupção, e revela tendências sobre o bem-estar global.
Brasil avança no ranking
O Brasil teve um avanço significativo, subindo oito posições em relação ao ano anterior, alcançando a 36ª posição. Isso coloca o país como o segundo mais bem-posicionado da América do Sul, atrás apenas do Uruguai, que ocupa o 29º lugar. O Brasil superou o Chile, que caiu da 38ª para a 45ª posição, e está agora à frente de países como a Argentina (42ª).
Este salto na classificação reflete melhorias nos aspectos avaliados, com o Brasil se destacando principalmente por seu aumento na qualidade de vida e em fatores de suporte social.
Top 20 dos países mais felizes
Os países nórdicos continuam dominando o topo do ranking. A Finlândia segue como a nação mais feliz, seguida de perto pela Dinamarca, Islândia e Suécia. Outros países como Luxemburgo, México, Canadá e Austrália também figuram no grupo dos 20 mais felizes. A Noruega segue em 7º lugar, mantendo sua posição desde o ano anterior.
Declínio da felicidade nos Estados Unidos
Enquanto a Finlândia continua sua ascensão, os Estados Unidos enfrentam uma queda, ocupando o 24º lugar, a posição mais baixa desde a criação do relatório, em 2012. A queda foi especialmente notada entre os jovens americanos, com os menores de 30 anos reportando uma piora em sua percepção de qualidade de vida, apoio social e liberdade para tomar decisões.
Desafios na felicidade global
A pesquisa também evidenciou desafios em outros países de língua inglesa. O Reino Unido, por exemplo, ocupa a 23ª posição e relatou sua menor avaliação de felicidade desde 2017. O Canadá, embora tenha permanecido no top 20, registrou uma queda na felicidade ao longo da última década, ficando na 18ª posição.
O relatório da ONU, baseado em dados do Gallup World Poll e em parcerias com instituições como o Oxford Wellbeing Research Centre, classifica os países com base nas avaliações médias de vida dos três anos anteriores, neste caso de 2022 a 2024.