
O Google retomou a exibição de seu conversor de moedas nesta ultima quinta-feira (24), após realizar ajustes necessários em resposta a falhas de cotação que geraram controvérsias e investigações. O serviço, que havia sido suspenso em dezembro, agora apresenta valores corrigidos e novos recursos para garantir maior precisão nas cotações.
O conversor de moedas do Google, que antes apresentava valores incorretos, foi retirado do ar após o reconhecimento de que estava exibindo uma cotação errada de moedas, com uma discrepância de R$ 0,23 no valor do real em relação à cotação oficial. Em resposta, a empresa implementou novas medidas de segurança, como o bloqueio de atualizações durante fins de semana e feriados, para garantir que as cotações mostradas sejam baseadas no último valor oficial disponível. Além disso, a origem dos dados foi claramente identificada, reforçando o compromisso do Google com a confiabilidade das informações.
A suspensão do serviço ocorreu após um erro grave em 25 de dezembro, quando o conversor indicou o dólar a R$ 6,38, enquanto a cotação oficial era de R$ 6,15, levando a investigações da AGU (Advocacia-Geral da União) e ameaças de ação judicial contra o Google. O erro foi atribuído a falhas de um fornecedor de dados cambiais, que prometeu corrigir o problema para evitar novos incidentes.
Este não foi o único erro do conversor. Em 6 de novembro, após a eleição de Donald Trump, o conversor do Google também apresentou uma cotação incorreta do dólar, gerando confusão entre os usuários.
Com esses ajustes, o conversor de moedas do Google volta a ser uma ferramenta confiável para os usuários, mantendo seu compromisso com informações precisas e atualizadas.