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Habitações no São Bento, esgoto na água e “forasteiros” são temas na sessão

Vereadores fizeram cobranças, ressaltaram compromissos e discutiram sobre nascidos ou não em Valinhos

Por Bruno Marques

A sessão da última terça-feira, dia 7, proporcionou demandas e discussões entre os vereadores.

Documentação de casas no São Bento

Alexandre Japa (PRD) reforçou a importância de moradores do São Bento apresentarem documentações para a regularizações de imóveis do bairro. Tunico (DC) voltou a pedir bancos no campo do Jupa e cancha de bocha e malha.

Iluminação pública

Mayr (PSDB) fez questionamentos quanto a contrato de iluminação pública, e cobrou ampliação para pontos que “seguem às escuras” em lugares do Macuco, Reforma Agrária e interligação com Vinhedo pela Avenida Joaquim Alves Corrêa. Ele também pediu a construção de sanitários próximo ao parquinho do CLT.

Piscinões

Alécio Cau (PSB), como relator do novo Plano Diretor, afirmou que foram previstas áreas de combate a enchentes e construção de piscinões. Simone Bellini (União) solicitou melhorias no terminal rodoviário e Thiago Samasso (PSD) suscitou doações e ações solidárias ao Rio Grande do Sul.

Esgoto na água da lavoura

Henrique Conti (Republicanos) faz nova denúncia de crime ambiental: “o governo está jogando esgoto na água que um agricultor do Jurema usava para irrigar sua lavoura. Originalmente esse problema acontece por não ter sido construído bacias de contenção com a vinda de loteamentos e condomínios”.

Forasteiros?

César Rocha (Podemos) criticou fala de vereador que preferiu não dar nome. “Não somos forasteiros. Isso é ofensa. É preconceito. Somos cidadãos de Valinhos. Treze dos 17 vereadores desta Casa de Leis não nasceram aqui. Mais da metade da população de Valinhos não nasceu na cidade”, afirmou.

Contra o termo “forasteiro”, César Rocha citou que 13 dos 17 vereadores da Casa de Leis não nasceram em Valinhos

André Amaral (PL) criticou a falta do acabamento de recapeamento previsto na Rua Fátima, no Parque Portugal, e exigiu a conclusão do serviço proposto. Marcelo Yoshida (PT) sugeriu a criação de um orçamento público especificamente pra prevenções contra enchentes. “A Defesa Civil só recebe R$ 20 mil por ano. Será que só fazer piscinões vai dar conta?”, questionou.

Moradias populares

Os vereadores aprovaram por unanimidade na sessão desta terça-feira, 7, mais um projeto de lei necessário para viabilizar a construção de moradias populares em Valinhos. O texto, encaminhado pela prefeita Lucimara Godoy (PSD), define critérios técnicos específicos para Empreendimentos de Habitação de Interesse Social – Faixa 1 – dentro do Programa “Minha Casa, Minha Vida”.

Em discurso na tribuna, o vereador Alécio Cau (PSB) enalteceu a vitória de Valinhos por ter conseguido ser inserida já no primeiro lote de unidades habitacionais que serão construídas por meio do programa federal. “Serão 200 apartamentos para famílias de baixa renda. Esse projeto, em específico, autoriza o município a fazer um repasse de R$ 2 milhões como contrapartida, que representa R$ 10 mil por apartamento. O restante do investimento, em torno de R$ 140 mil por apartamento, é a União que fará”, explicou o vereador.

Estágios

Também foi aprovado projeto de lei que altera a norma sobre estágios não remunerados na Administração Municipal. A ideia, apresentada pelo vereador Mayr (PSDB), é incluir na lei a possibilidade de também participarem de futuros convênios com o município escolas profissionalizantes, de ensino médio e escolas com educação especial, educação de jovens e adultos e com os anos finais do ensino fundamental. Atualmente, a lei prevê convênio apenas com instituições de ensino superior.

De acordo com o vereador, a mudança irá beneficiar os estudantes de Valinhos, que não precisarão se deslocar para outros municípios para a realização de estágios obrigatórios. O projeto segue para sanção ou veto da prefeita.

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