Condenação relacionada ao assassinato de coronel da Guarda Revolucionária e ações vinculadas ao Mossad em meio à crescente tensão entre Teerã e Tel Aviv


O Irã executou, nesta quarta-feira (30), Mohsen Langarneshin, acusado de espionagem e colaboração com o serviço de inteligência de Israel, o Mossad. O réu foi condenado por sua participação no assassinato de um coronel da Guarda Revolucionária e em outras operações relacionadas a Israel, em um contexto de intensificação das tensões entre Teerã e Tel Aviv.
Langarneshin, identificado como agente do Mossad por dois anos, teria fornecido apoio logístico e operacional em ações classificadas como terroristas pelo governo iraniano. Entre os incidentes destacados estão o assassinato do coronel Sayad Khodai, ocorrido em 2022, e sua suposta participação no planejamento de um ataque contra um centro industrial estratégico em Isfahan, vinculado ao Ministério da Defesa do Irã.
Autoridades judiciais confirmaram que o acusado confessou os crimes, com a execução acontecendo em meio a um clima de crescente tensão, especialmente relacionado ao programa nuclear do Irã. As negociações delicadas entre Teerã e Washington para conter o programa nuclear iraniano são agravadas pelas recentes declarações de acusação mútua, com o governo de Israel afirmando ser contra qualquer acordo que limite o enriquecimento de urânio no Irã.