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Leandro Nunes fala sobre trabalho como instrutor e dançarino em Valinhos

Apesar de ter experimentado diversos estilos de dança, como o Ballet Clássico, o dançarino encontrou sua verdadeira paixão no Hip-Hop

Por Gabriel Previtale

Leandro Nunes (@leonunesprofessor) tem 53 anos e é muito mais do que um dançarino – ele é um instrutor dedicado e apaixonado pela arte da dança. Em entrevista ao Dia da Dança (29 de abril), Leandro compartilhou sua jornada e os desafios enfrentados como profissional da dança.

“Descobri minha paixão pela dança de uma maneira inesperada”, revela Leandro. “Morava em um bairro em Campinas e, ao fazer amizade com uma família que se mudou para lá, comecei a frequentar as festas que eles promoviam aos finais de semana. Foi assim que aprendi a dançar, observando-os nos eventos.”

Apesar de ter experimentado diversos estilos de dança ao longo de sua vida, como o Ballet Clássico, o dançarino encontrou sua verdadeira paixão no Hip-Hop. “Tem mais a ver com a minha essência”, explica ele, destacando a conexão especial que sente com esse estilo.

“Os benefícios da dança são vastos e variados”, continua Leandro. “Além de ser uma forma de socialização, ela pode contribuir para o emagrecimento, melhorar o humor, a autoestima e a coordenação motora, além de ser uma forma comprovada de combater doenças como a depressão.”

Como instrutor de dança, o entrevistado encontra emoção em cada aula, testemunhando o crescimento e a evolução de seus alunos

Como instrutor de dança, o entrevistado encontra emoção em cada aula, testemunhando o crescimento e a evolução de seus alunos. “Para mim, a dança me causa emoção todos os dias”, diz ele. “Ver a evolução dos meus alunos é uma emoção constante, e a dança em si me levou a inúmeros lugares. A maior emoção foi ir para os Estados Unidos e vivenciar o amor que tenho pelo Hip-Hop na América. Também já participei de grupo profissional e tive grupos principalmente quando trabalhei na Casa da Cultura aqui de Valinhos por mais de 10 anos”.

Embora não enfrente mais obstáculos significativos em sua carreira, o dançarino lembra dos desafios enfrentados ao longo do caminho. “Preconceito, falta de apoio financeiro e outras dificuldades já foram obstáculos para mim e para muitos dos meus alunos e amigos”, compartilha ele.

Atualmente, Leandro ministra aulas de dança em academias de Campinas e Valinhos, compartilhando sua paixão e conhecimento com seus alunos. Ele já fez parte de uma companhia profissional de Hip-Hop, mas agora se dedica principalmente ao ensino.

“Quanto à preparação física para lidar com o ritmo exigente da dança, nunca segui uma rotina rigorosa de exercícios específicos ou alimentação especializada. A própria prática, os treinos e os ensaios ao longo dos anos me fortaleceram e condicionaram para as aulas, competições e apresentações”, revela o entrevistado.

Quando perguntado sobre suas maiores inspirações na dança, o instrutor de dança não hesita em mencionar um dos maiores ícones do mundo da música e da dança: Michael Jackson. “Ele é, sem sombra de dúvidas, um ícone mundial”, afirma, destacando a influência duradoura que o Rei do Pop teve em sua carreira.

Quanto ao futuro, Leandro adota uma perspectiva reflexiva e gratificante. “Hoje, não penso em conquistar muitas coisas”, compartilha ele. “Já tive muitas conquistas, e uma delas é maior do que tudo: o reconhecimento, o respeito.” Ele destaca os momentos em que ex-alunos o reconhecem e expressam gratidão pelas aulas que tiveram com ele como fontes de satisfação e realização.

Além disso, o dançarino ressalta as experiências enriquecedoras que a dança lhe proporcionou, como viajar para fora do Brasil e conhecer outros profissionais talentosos ao redor do mundo. “Posso olhar para trás e ver que tudo que fiz foi sempre dando o máximo de mim”, reflete ele. “Estou onde estou hoje por causa dessas escolhas, e se me perguntarem se faria tudo de novo, eu respondo ‘Sim, com certeza!’.”

Essas palavras de Leandro Nunes revelam não apenas sua paixão pela dança, mas também sua gratidão pelas oportunidades que teve e seu compromisso contínuo com a arte que tanto ama.

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