A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou novas mortes causadas por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), provocada pelo vírus influenza, e por dengue. As vítimas, dois idosos com comorbidades, reforçam o alerta para a importância da vacinação e das medidas de prevenção contra ambas as doenças.
O paciente de 87 anos, vítima da gripe, não estava vacinado. O óbito ocorreu em 14 de outubro. Desde janeiro, Campinas contabiliza 436 casos e 61 mortes por SRAG causada pelo vírus influenza, número que já supera o total de 30 mortes registradas em todo o ano de 2024.
Dos 61 óbitos, 48 ocorreram entre pessoas não vacinadas. Entre os 13 que receberam o imunizante, 11 estavam devidamente protegidos, enquanto dois desenvolveram sintomas antes dos 15 dias necessários para a imunidade completa. A maioria das vítimas — 60 pessoas — fazia parte do grupo de risco, com doenças preexistentes.
A Secretaria de Saúde reforça a importância da vacinação contra a gripe, disponível para toda a população a partir dos 6 meses de idade em 69 centros de saúde da cidade. A dose de 2025 protege contra os vírus A (H1N1 e H3N2) e B. Para crianças vacinadas pela primeira vez, são necessárias duas doses com intervalo de 30 dias.
Já a morte por dengue foi de um homem de 81 anos, morador da área do Centro de Saúde Jardim Florence. Ele apresentou sintomas em 11 de maio e faleceu em 22 do mesmo mês. Com esse caso, Campinas totaliza 27 mortes por dengue em 2025.
Após o registro, a Prefeitura realizou ações na região: controle de criadouros, busca ativa de sintomáticos e nebulização para eliminar o mosquito Aedes aegypti.
A Saúde reforça o alerta à população: a melhor forma de prevenção da dengue é eliminar recipientes com água parada, como pneus, pratos de plantas, lajes e calhas. Também é essencial vedar caixas d’água e manter vasos sanitários fechados.
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