O vestibular da Unicamp 2025 se destaca por trazer uma proposta diferente, afastando-se dos modelos tradicionais, como o Enem, a Fuvest e a Unesp, que normalmente exigem a produção de dissertações argumentativas. A Unicamp, em sua redação, explora múltiplos gêneros textuais, incentivando uma leitura crítica e aprofundada dos temas, sem cobrar dos candidatos um repertório sociocultural fixo.
Para este ano, a expectativa é que a prova aborde temas contemporâneos e de grande relevância social, científica e cultural. Um dos principais é a questão das mudanças climáticas e sustentabilidade, assunto que ganhou força após os desastres ambientais de 2023, como enchentes e queimadas. A preservação ambiental e soluções sustentáveis são debates em destaque, que a banca pode trazer para reflexão.
Outro tema em potencial é a desigualdade social e inclusão, que continuam no centro das discussões no Brasil. A prova pode levar os candidatos a refletir sobre a inclusão de minorias, como autistas, e sobre políticas de combate à desigualdade, como a reforma tributária e o Bolsa Família.
O impacto da tecnologia na sociedade também pode ser explorado, considerando o papel transformador da digitalização, da inteligência artificial e das discussões sobre privacidade. A saúde mental, tema relevante, sobretudo após a pandemia, também pode surgir, já que o bem-estar mental está em pauta constantemente.
Além dos temas, a diversidade de gêneros textuais exigidos é uma das marcas da Unicamp. Entre as possibilidades estão o editorial, o tutorial e a nota de repúdio, além de outros formatos menos explorados, como o relatório.