Cá estamos nós, minha querida leitora, meu caro leitor, para refletirmos hoje sobre um tema de grande importância: a transição do bullying para o cyberbullying. Você pode me acompanhar nessa reflexão? Ótimo, então venha comigo, por favor.
O bullying pode ser caracterizado por uma violência perseguidora e constante, que pode chegar, nas suas formas mais latentes, a agressões físicas, além de humilhação pública, exposição vexatória, criação de apelidos de mau gosto etc. Já o cyberbullying é a mesma prática, porém ocorre por meio dos canais de comunicação virtuais, o que pode ser mais psicologicamente danoso para a vítima.
Segundo o Instituto de Pesquisa Ipsos (é a terceira maior empresa de pesquisa e de inteligência de mercado do mundo), o Brasil é o 2º país com mais casos de cyberbullying contra crianças e adolescentes. Enquanto o bullying somente acontece durante o contato presencial entre vítima e agressor, o cyberbullying estende-se para além dos ambientes públicos de convivência, os quais a vítima é obrigada a frequentar por determinados horários. Dessa maneira, o cyberbullying tende a ser mais massacrante, pois não há meio para que a vítima fuja dele, afinal, mesmo em casa, isolada em seu quarto, ela pode receber mensagens ameaçadoras e ofensas em suas redes sociais ou via mensagem de texto.
O cyberbullying é a prática realizada através da internet que busca humilhar e ridicularizar os alunos, pessoas desconhecidas e também professores perante a sociedade virtual. Apesar de ser praticado de forma virtual, o cyberbullying tem preocupado pais e professores, pois através da internet os insultos se multiplicam rapidamente, ainda contribuem para contaminar outras pessoas que conhecem a vítima. Além de discriminar as pessoas, os autores são incapazes de se identificar, pois não são responsáveis o bastante para assumirem aquilo que fazem.
As perguntas que deixo a você que me acompanhou até aqui são: quais seriam os cyberbullyings mais comuns que você encontra na web? Você se considera uma vítima? Fofoca é bullying? Na sua opinião, por que fazem isso? Para alimentar um ego represado dentro de casa, que talvez fora passado de uma geração anterior, por talvez precisar de atenção suprindo uma suposta carência? Tal como o hábito de fumar, temos a prevenção que seria o incentivo em não fazê-lo para prevenir um possível câncer de pulmão e tem a busca pela solução, para o possível câncer manifesto na pessoa, como podemos enxergar isso no bullying e no cyberbullying: há como prevenir? Há como solucionar? No ritmo que a internet anda, você enxerga ferramentas e possibilidades que possam vir a auxiliar no combate a essa prática?