Em 2024, as mortes de imigrantes alcançam números recordes, destacando a necessidade urgente de ações globais para salvar vidas e mitigar as crises humanitárias
Em 2024, as mortes de imigrantes atingiram um recorde trágico, com 8.938 pessoas confirmadas como vítimas de rotas migratórias perigosas, segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM). Este número representa o ano mais letal para imigrantes, com mortes ocorrendo principalmente em rotas asiáticas, seguidas pela travessia do Mar Mediterrâneo e pela travessia através do Deserto do Saara. A cada ano desde 2021, o número de fatalidades tem aumentado, com muitos outros casos provavelmente não registrados devido à falta de dados oficiais.
O aumento alarmante de mortes em várias regiões do mundo reflete a urgência de uma resposta internacional coordenada e eficaz, capaz de mitigar as tragédias que têm devastado tantas famílias e comunidades. A OIM alerta para a necessidade de ações mais robustas para salvar vidas e reduzir os riscos enfrentados por migrantes que buscam uma vida melhor, muitas vezes em condições de extrema vulnerabilidade.
A organização também aponta que o impacto dos cortes de ajuda dos Estados Unidos, que têm afetado organizações que assistem refugiados e imigrantes, agrava ainda mais a situação. Muitos programas foram reduzidos ou encerrados, exacerbando a crise humanitária e deixando milhares de pessoas desamparadas em rotas cada vez mais perigosas. A OIM e outros grupos humanitários continuam a trabalhar na assistência aos deslocados, mas alertam que sem uma resposta mais eficaz e abrangente, os números de mortes podem continuar a crescer.