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Resultados indicam que o rompimento da mina 18 da Braskem não agravou situação da Lagoa Mundaú

As primeiras análises de amostras d’água coletadas na Lagoa Mundaú, após o rompimento da mina 18 da Braskem, não revelaram prejuízos significativos ao já poluído ecossistema. O solo cedeu por volta das 13h45 do último dia 10, e as análises realizadas por técnicos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e do Instituto estadual do Meio Ambiente (IMA-AL) não indicam impacto na qualidade da água até o momento.

O pesquisador Emerson Soares, do Laboratório de Aquacultura e Ecologia Aquática (Laqua) da Ufal, destacou que, embora alguns dados ainda estejam em análise, não foram observadas mudanças significativas no momento do rompimento da mina. A pesquisa, financiada pela Braskem, reitera a independência e transparência dos dados, garantindo que qualquer deficiência será apontada.

Foto: Prefeitura Maceió

Ana Karine Pimentel, gerente do laboratório do IMA-AL, endossou os resultados e enfatizou a necessidade contínua de monitoramento. Ela ressaltou que os problemas críticos da lagoa, como a contaminação por esgotos não tratados e agrotóxicos, demandam atenção. O lançamento inadequado desses resíduos contribui para a deterioração da qualidade da água.

Soares e Karine concordam que a Lagoa Mundaú enfrenta desafios graves de poluição, especialmente por esgotos domésticos e substâncias químicas provenientes de atividades agrícolas. A pesquisa reforça que a lagoa é uma preocupação de saúde pública devido à perda de biodiversidade e à presença de compostos tóxicos, incluindo alguns cancerígenos, que afetam a vida marinha no local.

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