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Robinho denuncia condenação por estupro como racismo e busca por direito à defesa

O ex-jogador de futebol brasileiro, Robson de Souza, conhecido como Robinho, emitiu declarações contestando a condenação por estupro na Itália, afirmando que o veredito é uma manifestação de racismo por parte do sistema judicial italiano. A sentença, que o condenou a nove anos de prisão, não permite mais recursos.

Robinho, de 40 anos, divulgou um vídeo em suas redes sociais apresentando fotos e prints que ele alega serem evidências de sua inocência no caso envolvendo uma mulher de origem albanesa em 2013. Segundo o ex-atleta, as provas que poderiam confirmar sua inocência não foram consideradas durante o julgamento na Itália.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) do Brasil deve deliberar sobre o pedido da Itália para que Robinho cumpra sua pena em território brasileiro. Inicialmente, o país europeu solicitou a extradição do ex-jogador, mas a legislação brasileira não permite a extradição de cidadãos natos.

Foto: Bruno Cantini/Atlético MG

Conhecido por suas passagens por clubes renomados como Santos, Real Madrid, Manchester City, Milan e pela seleção brasileira, descreve os eventos da noite do suposto estupro, defendendo que a relação sexual foi consensual. Ele contesta a versão apresentada pela Justiça italiana de que a mulher estaria inconsciente durante o ato.

Apesar de suas negativas públicas, gravações da polícia italiana revelaram conversas em que Robinho confirmou o estado de inconsciência da vítima. O Ministério Público italiano alegou que Robinho e cinco amigos praticaram violência sexual de grupo contra a vítima.

O vídeo postado por Robinho na segunda-feira (18) também inclui a alegação de que a mulher teria acompanhado os agressores a outra discoteca após o incidente, em vez de reportar o crime à polícia. Ele atribui sua condenação ao racismo estrutural no sistema judiciário italiano, afirmando que um julgamento diferente ocorreria se ele fosse branco e europeu.

Robinho conclui admitindo um erro de não ter deixado a boate com sua esposa naquela noite, mas enfatiza a distinção entre um erro conjugal e um crime.

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