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Sobre o “homem feliz”

Ao meu estimado amigo, Pastor Anips Spina!

Estava eu, esses dias, refletindo sobre a figura do “homem feliz”, “homem” aqui grafado em sentido amplo, geral.

                Hoje, no mundo materialista em que vivemos, entendemos que para que o homem seja feliz ele necessita acumular “posses”, entendidas essas “posses” como tudo o que agregue valor, esquecendo-nos, entretanto, que o homem não pode ser menor que o dinheiro que ele possui.

                Na verdade, penso que o homem precisa estar acima de todas as suas posses, da sua posição social em termos de reputação e do seu nome também.

                Ao trilhar esse caminho ele poderá encontrar a verdadeira felicidade.

                Imaginemos que estamos numa outra sociedade, sem nenhuma posse e sem nome. Como nos sentiríamos, como agiríamos? Como se manifestaria o nosso ser interior? Continuaríamos a fazer o mesmo que hoje fazemos?

                A nossa missão aqui neste minúsculo planetinha azul precisa estar acima das posses e do nome. É mediante essa força interior que nos manteremos na vanguarda e acharemos o caminho que nos levará à felicidade. Devemos exercitar o “pedir” e o “receber”, a humildade e a nossa humanidade, buscando servir sempre ao outro, inclusive aos nossos desafetos e inimigos.

                Ensina a Bíblia: “Tudo que desejais que outros vos façam, fazei-o vós também a eles”. “Pedi e vos será dado! Procurai e encontrareis! Batei e a porta será aberta!” “Quem procura encontra.” “Nenhum pai dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão.” “Nenhum pai dá ao filho uma cobra, quando ele pede um peixe.” Se o pai terreno que não é divino dá o que o filho pede imagina Deus à nós?”

                Ao seguirmos com perseverança esses ensinamentos, colhidos da Lei dos Profetas, estaremos, por certo, ao alcance da felicidade plena.

                É preciso praticar a doação, o altruísmo, servir a coletividade, combater o egoísmo, dividir o pão de verdade.

                Dividir o pão não é apenas o ato de entregar coisas compradas, mas de doar aquilo que nos é muito precioso. O nosso tempo, a nossa experiência, a nossa paciência, a nossa persistência em ajudar alguém que não vai nos dar nada em troca.

                O exercício dessa prática não é fácil, no entanto é simples. Imitemos Jesus, o Cristo. Sigamos a mesma estrada. O resultado virá em alegria que traz para o nosso espírito felicidade por estarmos fazendo para os outros o que desejaríamos fosse feito para nós, tornando-os também felizes e realizados. Utilizemos para tanto três verbos: pedir, procurar e bater. A consequência direta será dar, encontrar e abrir.

                Não fiquemos apenas nas palavras. Passemos à ação e, tenham certeza, alcançaremos a felicidade, tornando-nos “homens felizes”!

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