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Taxa de alfabetizados melhora, mas 11,4 milhões não sabem ler ou escrever

Na última sexta-feira (17), o IBGE divulgou os resultados do Censo Demográfico 2022, destacando um progresso significativo na alfabetização no Brasil. Dos 163 milhões de brasileiros com 15 anos ou mais, 151,5 milhões possuem habilidades básicas de leitura e escrita, enquanto 11,4 milhões ainda não atingiram esse nível mínimo. Esses números correspondem a uma taxa de alfabetização de 93,0% e uma taxa de analfabetismo de 7%.

Os dados revelam uma tendência crescente na alfabetização ao longo das décadas. Em 2010, a taxa de alfabetização era de 90,4%, com uma taxa de analfabetismo de 9,6%. Comparando com o passado mais distante, o progresso é ainda mais impressionante. Em 1940, menos da metade da população brasileira era alfabetizada (44%). Quatro décadas depois, em 1980, essa taxa aumentou para 74,5%, representando um crescimento de 30,5 pontos percentuais. Desde então, o país continuou avançando, alcançando 93% em 2022, um incremento de 18,5 pontos percentuais em relação a 1980.

O Censo 2022 também destacou disparidades significativas entre diferentes faixas etárias. A menor taxa de analfabetismo foi registrada no grupo de 15 a 19 anos, com apenas 1,5%, refletindo os esforços educacionais voltados para as gerações mais jovens. No entanto, a taxa de analfabetismo permanece alta entre aqueles com 65 anos ou mais, atingindo 20,3%, evidenciando desafios persistentes para as gerações mais velhas que tiveram menos acesso à educação em sua juventude.

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