Revista ‘Figo – A flor que projetou Valinhos’ compila mais de meio século de memórias pesquisadas pela jornalista Roseli Bernardo
Por Bruno Marques
Numa época em que a ignorância se somou a negacionismo e estupidez, a documentação da história se prova, mais uma vez, imprescindível. E esse é um dos trabalhos de Roseli Bernardo. Jornalista há mais de 40 anos, prolífica radialista, e uma das proprietárias da agência Ar2 Comunicação e Eventos, ela foi a pesquisadora e redatora da revista ‘Figo – A flor que projetou Valinhos’, que completou, em janeiro, 10 anos de seu lançamento.
Projeto independente
Com 100 páginas que documentam profissionalmente registros informativos e fotográficos dos primórdios da Festa do Figo e Expogoiaba até 2014, a produção teve 5 mil exemplares. Roseli atendeu esta reportagem em sua agência e frisou que se tratou de um projeto inteiro independente com o seguinte expediente:
Ela e Fernando D’Ávila ficaram responsáveis pela pesquisa, Rose D’Ávila pela revisão, Roberta de Andréa pela diagramação, Wagner Marciano foi creditado pela criação e o projeto gráfico ficou a cargo da agência Ar2 Comunicação e Eventos Claudinei Lopes vendeu os anúncios e viabilizou comercialmente o projeto.
Roseli disse que já tinha a ideia de fazer a revista cerca de 5 anos antes de seu lançamento e que o patrocínio da mesma foi negado pela Unilever e pelo prefeito da época. “Eu guardava material, recortes de jornal, fotos do Haroldo Pazinatto”, contou.
Ainda sobre o processo de criação, a jornalista destacou que grande parte da história contada na revista foi vivenciada. “Li muitos livros ata, ouvi histórias de Darci Amgarten, Dino Celani, Valdemar Pera, Sebastião Maria”, ressaltou.
Roseli ainda lembrou da noite de lançamento, que foi feita num coquetel na Villa Flor Eventos. “Todos ficaram satisfeitos, foi um sucesso e fico surpresa que até hoje a revista seja usada como fonte, inclusive houve uma exposição dela na festa”, concluiu.